DEU NO X

DEU NO JORNAL

UMA REPUBLIQUETA BANÂNICA SURREAL

A existência do Poder Legislativo está em xeque, com a nova afronta do presidente Lula (PT) acionando os aliados no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular mais uma lei federal, desta vez a que trata da parcial desoneração de impostos que incidem sobre folhas de pagamento.

Derrotado cinco vezes, sendo duas na Câmara, duas no Senado e outra em sessão conjunta do Congresso, Lula usou a docilidade do senador Rodrigo Pacheco na quarta e já na quinta (25) passou-lhe a perna.

Lula parece tentar estabelecer uma nova ordem “institucional”, na qual prevalece o que ele decidir. Por “bem” ou com ajuda dos aliados no STF.

O ministro Gilmar Mendes deixou claro, em recente entrevista, que a palavra final será do STF, “decidam o que decidirem” no Congresso.

Assim, ganham força suspeitas de implantação de um regime autoritário, que impôs medo a um parlamento acuado, quase um Poder supérfluo.

Outro ministro do STF anula lei federal aprovada no Congresso, motivo de reação do Senado ao aprovar a limitação de decisões monocráticas.

* * *

A expressão “os aliados”, que consta no primeiro parágrafo desta nota aí de cima,  é perfeita.

Resume tudo, diz tudo.

Define com perfeição o que é o relacionamento do presidente da republiqueta banânica brasílica e os membros da mais alta corte deste país surreal.

O Congresso, composto de parlamentares eleitos pelo voto da população, se tornou um elemento decorativo.

A observação feita pelo togado bocudo dizendo que a palavra final é deles, “decidam o que decidirem”, é um retrato cagado e cuspido da nossa situação atual.

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

PROMOÇÕES E EVENTOS

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

RODRIGO CONSTANTINO

LIBERDADE SELETIVA DE EXPRESSÃO

Felipe Neto

Felipe Neto ainda defendeu a regulação das redes sociais e chamou a defesa da liberdade de expressão de “vira-latismo patético”

Conhecido pelo ativismo pró-censura nas redes sociais, o youtuber lulista, Felipe Neto, defendeu sua liberdade de opinião após ser denunciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por injúria.

Lira acionou a Polícia Legislativa contra o influenciador de esquerda, nesta quinta-feira (25), após Neto chamar o presidente da Casa de “excrementíssimo” durante uma audiência sobre regulação das redes sociais na Câmara.

Na ocasião, Felipe Neto cobrava o Congresso pela aprovação do PL das “fake news” – também conhecido como PL da Censura. O youtuber disse que o projeto não tem relação com “censura” e acusou a “extrema-direita” de criar uma “narrativa” para barrar a votação da proposta.

Ricardo Noblat saiu em defesa do colega petista: “Arthur Lira põe em xeque a liberdade de expressão”. Ao compartilhar, o imitador de focas concordou: “É exatamente isso. Uma crítica satírica com trocadilho não pode ser comparada com crime de ódio e atentado contra a Democracia”. Haja cara de pau!

O que a esquerda prega, no fundo, é o seu direito de ofender, de espalhar o ódio, de ser satírica ou até de desejar a morte dos conservadores, tudo isso enquanto chama de “atentado contra a democracia” simples críticas aos ministros supremos. É o ápice da hipocrisia!

Nem rejeito a possibilidade de um ou outro mais limitado acreditar mesmo que está defendendo a “liberdade de expressão” quando prega a censura ao lado que abomina, mas esse fenômeno é cada vez mais raro. Com as redes sociais, ficou mais fácil expor a contradição da turma, e normalmente é preciso lançar mão da desonestidade para insistir em ponto de vista tão contraditório.

Quando eu ofendo alguém que não gosto, isso só pode ser liberdade de expressão. Afinal, são uns “fascistas”, uns “animais selvagens” que precisam ser “aniquilados” e “extirpados”. Tudo em nome da proteção da democracia e da própria liberdade de expressão. Já se alguém do outro lado usar exatamente o mesmo termo contra um dos “nossos”, aí é preciso bani-lo da praça pública e quiçá prendê-lo.

Essa é justamente a postura de Felipe Neto, de André Janones e demais petistas. Eles querem um salvo-conduto para espalhar ódio, para xingar, para atacar, mas quando um conservador faz algo similar, isso prova seu perigo para a democracia. Um peso, duas medidas. O velho truque de todo autoritário que se julga melhor do que os outros e, portanto, acima das leis e das regras, que devem ser sempre isonômicas.

Em tempo: Lira escolheu os caminhos legais contra a ofensa que recebeu. Se fosse Alexandre de Moraes o alvo, já teria mandado prender o responsável. Isso comprova que a esquerda montou um estado de exceção, criou o “crime de opinião” que atropela o devido processo legal previsto para os “crimes” contra a honra.

DEU NO JORNAL

É PROIBIDO CHAMAR LULA DE LADRÃO, A MENOS QUE VOCÊ SE TORNE UM ALIADO

Nikolas Ferreira

Associação rebate críticas ao homeschooling feitas porGeraldo Alckmin

Não há punições a Alckmin por chamar Lula de ladrão; só pode haver para Nikolas

Em novembro de 2023, tive a oportunidade de discursar na sede da ONU em Nova Iorque e abordar várias questões que aconteciam e seguem acontecendo no nosso país. Na segunda metade do meu discurso, com quase oito minutos de duração, afirmei que “Lula é um ladrão que deveria estar na cadeia’’. O que veio depois disso é mais um show de hipocrisia por parte da esquerda.

De acordo com o que foi divulgado pela própria mídia, após a minha declaração, Lula mandou um ofício ao Ministério da Justiça afirmando que teve ciência por meio da internet do meu discurso “com temática ofensiva à sua honra”. Aproveito para agradecer ao petista por acompanhar o meu conteúdo e sugiro que continue fazendo isso. Quem sabe assim sobre menos tempo para ele aumentar impostos, receber ditadores, virar persona non grata e cometer menos “gafes’’, como dizem alguns.

Em janeiro deste ano, o então secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, solicitou a abertura de inquérito policial para apuração do caso ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, que chefiava uma equipe de policiais que deu voz de prisão para um homem de 50 anos em Montes Claros-MG, sob acusação de ter xingado o então candidato petista à presidência de “ladrão, safado e sem vergonha” em setembro de 2022.

Da Polícia Federal veio o pedido de abertura de inquérito contra mim, cuja investigação foi autorizada pelo ministro Luiz Fux no início deste mês, coincidentemente logo após eu solicitar mais informações sobre as denúncias feitas por Elon Musk com relação à censura e às ordens ilegais de Alexandre de Moraes.

Sobre a investigação, é tudo muito simples. Primeiro que não há o que investigar se a conduta foi pública, gravada e está em minhas redes sociais. Além disso, minha liberdade de expressão está, ou pelo menos deveria estar, legalmente amparada pela imunidade parlamentar, já que foi um evento nas Nações Unidas em uma agenda oficial. Por último, não vimos o mesmo acontecendo após situações semelhantes, inclusive com relação a um presidente da República, já que o termo “genocida” não se enquadrava como fala caluniosa.

Nos últimos dias fiz questão de postar nas minhas redes sociais, vídeos contendo falas de anos anteriores por pessoas com influência na política e faço questão de transcrever algumas aqui:

“Em relação à última questão do nosso simpatizante aqui de um governo corrupto que foi colocado pra fora do Brasil pela corrupção, pela falta de vergonha na cara de quem roubava bilhões e bilhões. Se ao invés de roubar bilhões tivessem investido na segurança, se ao invés de desviar dinheiro pra construir porto em Cuba, tivessem investido em presídio, nós estaríamos muito melhor. Obrigado.” – Alexandre de Moraes como Ministro da Justiça em 2017 respondendo a um estudante.

“E é isso, cadeia nesse corrupto chamado Lula, nesse safado, nesse ladrão, nesse delinquente desgraçado que afundou o nosso país” – Felipe Neto.

“Quem quebrou o Brasil, Lula, foi o seu partido. Quem quebrou a Petrobras foi o PT. Quem conseguiu conciliar inflação alta, juro alto, e déficit explosivo: PT. A trilogia do capeta, meu filho.” – Reinaldo Azevedo.

“O Lula não tem a capacidade de fazer um mea culpa como o grande orquestrador do até então maior escândalo da história da República que foi o Petrolão.” – Simone Tebet.

“O governo Lula era uma roubalheira e só a bandidagem do PT que tinha acesso a isso.” – André Janones.

“O Lula é o retrato do PT. Partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética, sem limites.” – Geraldo Alckmin.

Mas o melhor de tudo é: por que Lula não fez com outros o mesmo que fez comigo? E mais: por que chamou alguns dos que antes o atacavam para participar ativamente do seu atual mandato? As respostas já sabemos, mas vale destacar que mesmo com falas inclusive muito mais pesadas que as minhas, nada parecido aconteceu com essas pessoas. Não posso chamar um político condenado em três instâncias de ladrão; mas, para estes acima, não houve problema algum. A grande dificuldade dos governistas é que me censurar não vai mudar o que eu mais outros milhões de brasileiros pensam. Na verdade, o efeito está sendo totalmente contrário; e percebendo ou não, seguem fortalecendo cada vez mais a Direita.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ROQUE NUNES – AI, QUE PREGUIÇA!

COMO NOSSO LAR

Judy Garland, no filme “O Mágico de Oz”, disse uma célebre frase: “… não há nada melhor como nosso lar”! De fato, a moça tinha razão, principalmente quando o assunto é cagatório, o lar é o melhor lugar do mundo, quando a pessoa sente a hiena mordiscando as pregas do bufante.

Esteja onde você estiver, a hora que for, nos momentos mais tristes, ou felizes da vida, quando se sente aquele arrepio que sai da nuca, desce pela carcunda e chega na pontinha do osso do mucumbu, pode ir se despedindo. Nada, mas, nada vai fazer com que você consiga dar uma chapiscada na louça, se não for no recesso do lar.

A pessoa está na casa de um amigo, compadre, ou até mesmo de um irmão, irmã. Sente aquele bululu nas tripas, um remelexo das verminas e uma piscadela rápida do olho de Thundera. Batata! É sinal de bater em retirada. Você pode até pedir licença para a pessoa e ir usar o banheiro dela. Nada. Sabe aquele momento em que você faz cara feia para o nada? Pois é. Assim mesmo. Solta umas bufas bem fininhas, quase em pianíssimo, sua igual a cavalo quarto de milha depois de uma corrida, o rosto fica parecendo um pimentão e…. nada.

Nessas horas parece que o toroço cria uma relação de paixão misturada com super cola. Não sai de jeito nenhum. Afora a vergonha de soltar uma bufa mais alta e todo mundo que está na sala ouvir. Ao sair do banheiro, mais sem jeito que cachorro arteiro, ainda ficar pensando se os amigos não caíram na gargalhada às suas custas.

Ou, quem nunca, estando em um bar, vê o amigo dar aquela emborcada no copo de cerveja e dizer, de forma altaneira… vou pra casa cagar e já volto! Sai e deixa os demais meio que apalermados e, depois de uma meia hora volta, senta, pede outra gelada e continua a conversar como se nada tivesse acontecido.

Todas as vezes é a mesma coisa, estando em um local que não seja o lar, quando a ariranha começa a arranhar as bordas da olhota, não tem jeito, o indivíduo tem que correr para casa, sentindo as picadas do marimbondo já na saída da colmeia. Aí se trava uma luta quase titânica entre a máquina de picotar churros e o trem de carga já apitando na curva da estrada, avisando que está chegando na estação. É a hora dos calafrios, do suar até mesmo em dias com temperatura abaixo de zero.

Um ato tão natural quanto respirar, mas que damos a maior importância, a ponto de só nos sentirmos bem se estivermos chapiscando nossa própria porcelana. Na dos outros, é quase impossível. Uma tarefa que até Rambo pensa duas vezes antes de aceitar. Acredito que essa hora seja um momento de epifania de você com você mesmo. Alguns usam esse momento, enquanto o caminhão betoneira está trabalhando, para pensar em grandes temas da humanidade.

Outros, trazem à lembrança momentos do dia, a briga com a mulher, ou marido, o desentendimento no serviço, o estresse do trânsito. O ato de desfazer aquele prato, muitas vezes preparado por um “chef” de renome, torna-se um momento catártico, sublime, como se a pessoa estivesse adentrando os portões do paraíso. Mas isso só ocorre em casa. Na dos outros é descer ao sétimo círculo do inferno dantesco. Se for no do trabalho, aí então pode esquecer…. nem com lavagem de mangueira de bombeiro você consegue exorcizar o espirito maligno que gruta em sua essência.

Ato primitivo. Qualquer ser vivo o faz, principalmente os animais. Os irracionais o fazem em qualquer lugar, à hora que bem entendem, na frente de qualquer um. Aliás, é bem conhecida a história do bugio que, quando está irritado, caga na mão e joga em quem estiver em sua frente. Mas vá lá…. um bugio não tem consciência nem de si e nem do seu ato. O humano é diferente. No século XX ele ritualizou o ato de picotar barro e escondeu no banheiro, casinha, reservado, WC, ou qualquer outro nome que se use para indicar o espaço onde ele se senta e os pensamentos correm soltos como corcéis selvagens na pradaria.

Aliás, ritualizou-se tanto que fomos suavizando o ato para exprimir a essência de nosso eu: ir falar com o Che Guevara, Soltar o Lula, Aliviar as entranhas, exorcizar um espírito maligno, reinar, sentar no trono, despachar-se, aliviar-se, despachar a marmota, picotar churros, despejar um inquilino, e por aí vai. São tantas as expressões, principalmente no Brasil, terra que tem mais gozador que eleitor, os nomes variam de lugar para outro, para o simples ato, como dizia coronel Jesuíno, de ir cagar.

E, não adianta, voltando a Judy Garland, esse ato epifânico só acontece em sua plenitude se você estiver dentro de seu lar, sentindo-se acolhido e seguro por paredes brancas, uma louça limpa que será borrada, a depender da quantidade e qualidade da legião que sairá de você. Aí você não se importa com o ronco da cuíca, ou mesmo com o som dos morteiros que soltará. Será quase uma salva de canhões, fazendo força para que, quanto mais alto for o tiro, mais heroico você se sentirá. Tente fazer isso em outro local que não seja sua louça. Nem com os poderes do He-Man conseguirá se aliviar e sentir aquele alívio que só existe nos anjos e nas crianças de colo.

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BOAVENTURA BONFIM-FORTALEZA-CE

GRANDE PESSOA JURÍDICA

Em nossa velha Faculdade de Direito, da Universidade Federal do Ceará, na qual honrosamente me graduei em 1983, havia, em tempos remotos, prova oral, além da escrita.

Certa feita um professor, em uma arguição, percebeu que o aluno não estava sabendo diferençar “pessoa física” de “pessoa jurídica”.

O professor arguente era conhecido pela maneira cordata de tratar a todos indistintamente. Porém já um pouco penalizado com a situação vexatória a que estava submetido o discente, e um tanto aborrecido, perguntou:

– Eu, professor desta Faculdade de Direito, sou uma pessoa jurídica?

E o aluno, em tom convicto e elogioso, tranquilamente respondeu:

– E das grandes, professor!

Essa hilariante história era contada por nosso querido e saudoso professor de Direito Civil, o inesquecível Professor Wagner Turbay Barreira, um ser humano de alma sublime.

Quando deparo com colegas de faculdade, sabedores dessa hilariante história, sempre pergunto:

– Como vai essa grande pessoa jurídica?

Usando o mesmo diapasão interpretativo do equivocado aluno, posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que os articulistas fubânicos, Advogado José Paulo Cavalcanti Filho, hoje, imortal da ABL, e o Juiz Federal Marcos Mairton são duas pessoas jurídicas das grandes.