RODRIGO CONSTANTINO

Depois de se declarar inocente das acusações criminais em Nova York, o ex-presidente Donald Trump voltou para sua casa na Flórida e atacou novamente o promotor distrital que o indiciou. Diante de familiares e simpatizantes em seu resort Mar-a-Lago na noite desta terça-feira, Trump chamou o promotor Alvin Bragg, eleito com dinheiro de George Soros, de “criminoso” que deveria ser processado ou pelo menos renunciar devido a alegações de que ele “vazou ilegalmente” informações do grande júri.

Trump também repetiu as alegações de que o juiz no caso de Manhattan – o juiz interino da Suprema Corte de Nova York, Juan Merchan – é um “juiz que odeia Trump”. E ele novamente levantou questões sobre a família do juiz, incluindo sua filha, cuja empresa se gabava de trabalhar para as campanhas dos principais democratas, incluindo o presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris e o deputado Adam Schiff, da California.

No início do dia, Trump se declarou inocente de 34 acusações de falsificação de registros comerciais como parte do que Bragg, um democrata, alegou ser um esquema para influenciar a eleição de 2016. Além disso, o juiz advertiu contra a retórica que poderia provocar agitação civil. Trump não deve voltar ao tribunal até dezembro.

Já estão saindo relatórios com estimativas de que Trump pode ser condenado a mais de 100 anos de prisão se for considerado culpado. Também há debate sobre a força do caso de Bragg, e não são apenas os aliados de Trump que veem problemas nisso. “Acredito que o caráter e a conduta do presidente Trump o tornam inadequado para o cargo”, disse o senador Mitt Romney em um comunicado. “Mesmo assim, acredito que o promotor de Nova York se esforçou para chegar a acusações criminais a fim de se adequar a uma agenda política.”

Muitos críticos caracterizaram o caso como politicamente motivado, uma vez que nenhum ex-presidente jamais enfrentou acusações criminais. Os promotores afirmam que o suposto pagamento de $130.000 em dinheiro secreto foi uma doação imprópria para a campanha de Trump porque os fundos foram usados ​​para impedir uma história desfavorável e, assim, beneficiar sua candidatura ao cargo.

Elon Musk zombou dos democratas por seu duplo padrão hipócrita. Musk respondeu a uma postagem na mídia social do líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (D-NY), que afirmou que Trump “terá um julgamento justo que siga os fatos e a lei” e exortou os apoiadores de Trump a permanecerem pacíficos, com um aviso de que o povo americano perderá a confiança no sistema de justiça se os processos forem vistos como políticos e unilaterais. “Para evitar perder a confiança do público americano, é importante que nosso sistema de justiça persiga democratas e republicanos com igual vigor”, comentou Musk. “Qualquer partido que coloque a justiça antes do nepotismo é aquele que merece confiança.”

No Brasil, petistas e tucanos estão em polvorosa tentando encontrar paralelos e imaginar que Bolsonaro será o próximo a ser indiciado, ainda mais quando, por coincidência, hoje é o dia de seu depoimento à Polícia Federal por conta das tais joias sauditas recebidas de presente. O duplo padrão da esquerda também salta aos olhos no Brasil, claro, já que Lula e Dilma receberam inúmeros presentes valiosos e levaram para suas casas, de forma indevida.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT e companheira dos ditadores comunistas do mundo, escreveu: “Trump preso por 34 acusações criminais. Amanhã tem Bolsonaro depondo na PF. Tic tac tic tac…”. Ela acrescentou: “Bolsonaro escondeu caixas de presentes estrangeiros do Estado, há múltiplos indícios de que seu ministro da Justiça armou pra impedir eleitores de votar, inquérito da minuta do golpe tá quicando. Assim como Trump, ficha corrida do amigo genocida é grande”.

A esquerda tucanopetista corre desesperada para encontrar ou mesmo inventar algum crime contra líderes políticos da direita, pois assim podem manter a “alternância” de poder contida dentro do teatro das tesouras, tudo em casa, apenas um jogo de cena para ver quem da esquerda vai assumir o comando naquele momento.

Como os políticos conservadores gozam de amplo apoio popular, é preciso usar todo o aparato estatal para persegui-los e a censura nas redes sociais para tentar calar os influenciadores que denunciam o esquema. O sistema podre e carcomido, até aqui, tem se saído vitorioso. Resta saber até quando, pois é preciso combinar com os “russos”…

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