DEU NO JORNAL

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UM FURACÃO DE VERDADES

Luís Ernesto Lacombe

Esses são os verdadeiros “terroristas” e “nazistas”, segundo boa parte da opinião pública brasileira. Já o Hamas…

Esses são os verdadeiros “terroristas” e “nazistas”, segundo boa parte da opinião pública brasileira. Já o Hamas…

Fique à vontade. Você pode dizer o que quiser, afirmar o que quiser e não precisa provar nada. Tudo pode não fazer sentido algum. Você não precisa se prender a fatos, conceitos corretos, definições precisas. Referências? Ignore as que não lhe servirem. Seus interesses, seus objetivos, seus planos, seus esquemas, esses devem ser seus referenciais, e pronto; está feito um mundo louco, insano, esquizofrênico.

Os nazistas da Eliziane são aqueles que tomam leite, que fazem a imposição de mãos, que amam os símbolos nacionais. Os que defendem terroristas capazes das maiores atrocidades para eliminar o Estado de Israel, para eliminar os judeus, esses são os verdadeiros antinazistas. A realidade não importa mais. A deturpação da história, das experiências da humanidade, de tudo o que vivemos, sofremos e celebramos está autorizadíssima.

Terrorismo pode mesmo ser um conceito subjetivo e variável. Os manifestantes do 8 de janeiro eram “terroristas”, até os ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro. Deixaram de ser. Pelo jeito, ainda há referências inevitáveis, que conseguem se impor. Um sopro de esperança… Ainda bem que a verdade está sempre à espreita, mesmo pisoteada, mesmo empurrada para um canto ermo e escuro.

Os antifascistas tentam agir com violência contra a verdade incontestável. Eles decidem quem é fascista. O sujeito pode querer menos Estado, defender a liberdade, que se dane. Os antifascistas têm porretes, pedras, facas, soco-inglês. E botam fogo em tudo. A violência deles, comparada à dos fascistas que escolhem, é do bem, totalmente do bem, ou nem é violência.

Decidiram que fascismo não passa de um sinônimo de violento, brutal, repressivo e ditatorial. É isso, fica definido assim. Dessa forma, fica instituído também que nenhum regime comunista na história foi violento, brutal, repressivo e ditatorial. As referências são trapos que cada um remenda como quiser.

Dá para relativizar tudo, não apenas a democracia. Decidiram que só há extrema direita. A referência oposta foi eliminada. Não há extrema esquerda, nunca houve. À esquerda estão os amorosos, os fraternos, os solidários e sensíveis. Tudo o que fazem e defendem é entendido como correto e recomendável… Tudo, a perseguição política e pessoal de adversários, a censura, a prisão, a morte e a eliminação deles.

Esses seres amorosos, claro, não odeiam cristãos, não odeiam judeus. Suas referências maltrapilhas apontam que só há preconceito contra o islamismo, e eles estão no combate contra isso. Querem o mundo “abraçado”, um abraço de urso com todas as referências negativas dessa expressão. E chamam de pária quem não faz parte do clubinho globalista, quem defende a soberania nacional e se opõe à ideia de um governo mundial.

Num mundo pelo avesso, o resquício de lucidez ainda define os párias. São aqueles que não têm mais direitos e seguem na luta pela verdade. Felizmente, mesmo que agora a verdade seja um sopro, uma brisa, ela vai virar vento, ventania, ciclone, tufão, furacão. Vai revirar tudo, carregar as referências falsas, a falta de argumentação, a falta de sentido, a falta de provas. A verdade é a força do bem. Contra ela ninguém pode atuar para sempre. A verdade vai se impor, inevitavelmente, e voltará a ser a única referência.

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SEGUIREMOS OCUPANDO TUDO

Nikolas Ferreira

Nikolas se inspirou em Olavo de Carvalho.

Professor Olavo de Carvalho

Em 2019, tive o privilégio de ter uma conversa com o filósofo e professor Olavo de Carvalho em sua casa nos Estados Unidos. Na ocasião perguntei sobre como os jovens conservadores conseguiriam mudar a cultura no Brasil, já dominada pela esquerda. A resposta foi: ‘’Trabalho de base, trabalho de base, trabalho de base’’. Essa frase só reforçou aquilo que eu já tinha lido, inclusive em obras escritas por ele, e estava lutando nos últimos anos para não somente colocar em prática, como para acender o desejo na juventude de fazer parte dessa mudança de forma efetiva.

Já relatei com detalhes os exemplos de doutrinação que aconteceram nas salas de aula que frequentei tanto na escola quanto na universidade, onde isso fica ainda mais evidente. Quanto mais eu questionava a ânsia dos doutrinadores em difundir teorias fracassadas, pensamentos únicos e assuntos que em nada se relacionavam com a matéria a ser estudada, a perseguição aumentava, fora a hostilização, inclusive da parte dos “colegas” de classe. Ainda assim, nunca considerei o caminho mais fácil. Decidi que não seria omisso.

Por onde eu passava, percebia que em praticamente tudo o discurso era completamente uniforme e não havia espaço para o contraditório. O marxismo cultural avançava seguindo a máxima gramsciana de que o poder não seria tomado por armas e sim pela hegemonia cultural. Ali percebi que era fundamental entrarmos nessa guerra, porque não há nada que hoje é gritado nas ruas que não foi sussurrado em outros locais, principalmente nos ambientes estudantis.

Enquanto coordenava um movimento de direita em Minas Gerais, ainda sem exercer cargo público, iniciei um grupo de estudos conservador, para que, além de termos uma forte presença nas ruas, pudéssemos compreender melhor aquilo que defendemos, que é o requisito mínimo para daí em diante decidirmos influenciar outras pessoas. Lembro que falamos sobre as obras do próprio Olavo de Carvalho, além de Roger Scruton, G. K. Chesterton, C.S. Lewis, Russel Kirk, Michael Oakeshott, Ludwig von Mises e muitos outros.

Discutíamos sobre os mais variados assuntos, principalmente ligados à política e à cultura. Destaco um ponto muito importante: como nem sempre conseguíamos um local que comportasse a todos, decidimos utilizar um espaço público administrado pela prefeitura de Belo Horizonte e que já era dominado por progressistas. Quando esses grupos souberam do que se tratava, houve boicotes dos mais variados; apesar de entrarmos no local ao som de vaias e xingamentos, a retomada havia começado.

Mesmo após conquistar o cargo de vereador em BH com uma votação expressiva, ainda na minha primeira eleição em 2020, e posteriormente o de deputado federal mais votado do Brasil e da história de Minas Gerais em 2022, não deixei a guerra cultural de lado. Se há algo que aprendemos não só na teoria como na prática é que de nada adianta chegarmos ao topo sem dominarmos a base. Comecei a palestrar pelo Brasil e pelo mundo aos finais de semana e feriados e o resultado foi e vem sendo excelente. Mesmo diante do cansaço físico e mental e sacrifícios muitas vezes ligados a momentos como estar com minha família, tenho feito o que posso com aquilo que me foi confiado, acima de tudo, por Deus. E não tem preço ver crianças, jovens e inclusive idosos sendo incendiados após cada oportunidade.

Fico feliz em ver que em todos os cantos do país a direita está entendendo que bem acima de cargos, o poder está nas mãos do povo. No que depender de mim continuarei ajudando conservadores a ocuparem os mais variados espaços antes dominados pela esquerda.

Exemplo disso é que recentemente postei um vídeo com relação às eleições para a presidência do CREA em Minas Gerais e para o CONFEA, já que não podemos nos contentar apenas com o excelente avanço que obtivemos nos conselhos tutelares.

Tenho a ciência de que sozinho não consigo alcançar a todos. Precisamos formar novos professores, escritores, roteiristas, artistas, músicos, psicólogos, psiquiatras, advogados, juízes, e por aí vai. Pessoas que independente da profissão, farão política, que é a ação de influenciar as pessoas. Serão produtores de conteúdo e não reprodutores de algo que foi imposto, e levarão a mensagem onde ela precisa chegar.

Lembre-se que não existe espaço vazio, se não forem ocupados por nós, serão ocupados pelos outros. Sua influência precisa chegar aos lugares em que você está e que outros não conseguem alcançar, afinal, quem vai ouvir se não há quem fale? O presente pode ser deles, mas o futuro é nosso.

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SEM MORAL, HAMAS JÁ PERDEU A GUERRA

Luiz Philippe Orleans e Bragança

Sem moral, Hamas já perdeu a guerra

É inegável que o ataque do grupo terrorista Hamas contra o povo de Israel foi, além de bestial, imoral. E não por acaso países com governos sérios consideram seus atos puro terrorismo e já emitiram notas de repúdio.  Todo governo de fato comprometido com o estado de direito sabe que não há justificativa para qualquer tipo de barbárie e que atos criminosos em prol de ativismo político é prenúncio de sua derrota. E se moralmente a guerra já está perdida, também estará perdida em campo de batalha.

“Dia da Raiva” e isolamento: sozinho o Hamas não tem força para ter efetividade contra Israel.  Os terroristas sabiam disso desde o início.  Por isso o ato criminoso foi contra a população civil indefesa.  A grande aposta do Hamas foi a escalada do conflito para além das fronteiras de Israel, o que não aconteceu.  Em 10 de outubro, três dias depois dos ataques terroristas, o Hamas fez um pronunciamento em suas redes para que todos os muçulmanos do mundo protestassem e agredissem israelenses e judeus, em um verdadeiro “dia de fúria”.  Apesar das tensões terem aumentado junto às populações muçulmanas espalhadas no mundo, poucos incidentes foram registrados e os líderes de governo do Oriente Médio não reagiram institucionalmente, além de seus pronunciamentos.

Ao contrário: Israel ampliou os ataques para incluir o Hezbollah no Líbano e atacou o aeroporto na Síria.  Ambos sem resposta institucional desses países!  A Jordânia impediu que grupos islâmicos radicais atravessassem a fronteira com Israel para “ajudar” o Hamas e o Egito bloqueou a entrada de refugiados de Gaza em seu território, impedindo a possível fuga de militantes do Hamas. O Irã, por sua vez, se manteve em silêncio e negou participação numa tentativa de se distanciar do Hamas e do Hezbollah, grupos com os quais sempre manteve relações. Para acrescentar sal na ferida, líderes muçulmanos vieram a público reafirmar que o Hamas não representa todos os palestinos. Ou seja, ninguém quer segurar essa batata quente, e os crimes do Hamas estão se tornando atos isolados e limitados.

Na contramão: Enquanto isso, na América Latina, não se poderia esperar outra posição dos países governados pela esquerda a não ser uma falsa neutralidade ou mesmo o apoio aberto aos terroristas. Chegam a ser ridículas as declarações de Cuba e Venezuela, que denunciaram violações à soberania da Palestina e classificaram as ações do Hamas como “consequência de 75 anos de política agressiva e expansionista de Israel”.

Na Colômbia, a trapalhada diplomática do presidente Gustavo Petro teve como retaliação a suspensão, por parte de Israel, das exportações de equipamentos de segurança. Foi o resultado de seu comentário totalmente descabido e alheio à História, ao comparar, em seu “X”, as ações de contra-ataque de Israel aos ataques nazistas e ao Holocausto. Na Argentina, o tema entrou em pauta no debate presidencial e todos os candidatos, nem sempre com sinceridade, condenaram os ataques terroristas, assim como o presidente Alberto Fernandez, de olho nos votos de uma das maiores comunidades israelitas do mundo.

No Brasil o tema é exposto como argumento cada vez mais irrefutável de que o governo mantém laços com grupos terroristas. A dificuldade crônica do ocupante do Planalto em chamar grupo terrorista de terrorista, acrescenta a suspeita de que o governo brasileiro não somente faz parte do circuito do narcotráfico internacional, mas que também apoia o terrorismo como arma política. O Brasil voltou à luz do cenário internacional com os piores parceiros.

Dois cenários e uma obviedade: um primeiro cenário, mais favorável e mais provável, é a extinção do Hamas. Desse modo, a ação de Israel se limita a um grupo que foi aniquilado ou perdeu força e credibilidade. Isso garante certa paz e é a melhor opção.

No entanto, num segundo cenário, o Hamas também é extinto, mas ocorrem desdobramentos em escala global, contra Israel e o resto do mundo em paralelo, gerando vácuo de representação da causa palestina na faixa de Gaza, mas ganhando interlocutores que ainda desconhecemos. Seja qual for o cenário, a maior probabilidade é que o Hamas seja aniquilado, independentemente da projeção.

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O ANÃO DIPLOMÁTICO

O Brasil fracassou no conselho de segurança da ONU, vendo derrotada sua proposta de resolução sobre a crise no Oriente Médio, em razão de sua intransigência juvenil de excluir do texto o reconhecimento do direito de autodefesa de Israel, de resto previsto em tratados e convenções internacionais.

Pior: imaginava que os Estados Unidos não perceberiam a malandragem.

Não foi erro da diplomacia e sim ordem do Planalto, segundo confirmou experiente embaixador em negociações multilaterais.

Ficou claro para os EUA que a manobra poderia legitimar o Hamas e ainda faria a ONU “reconhecer” o “direito” dos terroristas de atacar Israel.

Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho.

Além de legitimar a ação terrorista do Hamas, o texto brasileiro abria caminho para outros inimigos se sentissem autorizados a atacar Israel.

Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho

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A frase “o Brasil fracassou”, que abre esta notícia aí de cima, diz tudo.

Nada dá certo no gunverno do Ladrão Descondenado, que nos últimos dias passou também a ostentar o título de Anão Diplomático.

Tudo fracassa e sempre vai de mal a pior.

Se o hoje está ruim, o amanhã com certeza será pior.

É uma cagada atrás da outra.

O vaso sanitário do Palácio do Planalto teve que ser substituído por um que tem um volume de contenção de bosta 13 vezes maior que o vaso anterior.