DEU NO JORNAL

RIO DE LÁGRIMAS

* * *

Não foi só a ministra que chorou.

Eu também chorei muito em solidariedade a ela.

Chorei das 5:30 da manhã até o as 13:13 do dia de ontem.

Xiuf, xiuf, snif, snif…

A sala aqui de casa ficou molhada de lágrimas.

DEU NO JORNAL

ESBANJANJANDO PELO MUNDO

O tour do presidente Lula e da primeira-dama Janja pelo continente africano custou ao pagador de impostos R$ 709 mil somente com o aluguel de carrões com motorista para o casal e comitiva circularem na África do Sul, Angola e São Tomé e Príncipe.

Os contratos foram em dólar e o valor convertido na cotação atual da moeda.

Só na África do Sul foram gastos 78,2 mil dólares (R$ 389,7 mil) no aluguel desses carrões para Lula & cia. pelo prazo de 2 dias e meio.

O pagador de impostos do Brasil ainda bancou intérpretes, na África do Sul, que custaram inacreditáveis R$ 35.837,86.

Entre 24 e 27 de agosto, o casal esteve na Angola, onde os veículos alugados custaram 46,2 mil dólares, equivalentes a R$ 230,4 mil.

Alugaram carrões com motoristas até em São Tomé e Príncipe, onde Lula e Janja ficaram por 5 horas. Torraram R$ 89 mil (17,8 mil dólares).

Só na África do Sul foram gastos 78,2 mil dólares (R$ 389,7 mil) no aluguel desses carrões para Lula & cia. pelo prazo de 2 dias em meio

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Esta notícia aí de cima fala em “inacreditáveis” se referindo ao total de dólares pagos pra bancar intérpretes na África do Sul.

Um adjetivo sem cabimento: vindo da parelha esbanjanjadeira que atualmente ocupa a presidência deste malfadado país, os mais de 35 mil reais são perfeitamente críveis.

Uma quantia absurda, mas em perfeita coerência com o governo do Descondenado.

Fora o resto da gastança citada na notícia.

E não se esqueça, estimado leitor e contribuinte: você é um dos pagadores de toda essa farra luleira.

É pra deixar qualquer cidadão decente completamente emputiferado.

Quanto às urnas eletrônicas…

Ah… Deixa pra lá.

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A FUNÇÃO DA CONFIANÇA NAS RELAÇÕES EXTERIORES

Editorial Gazeta do Povo

O presidente Lula (PT) e o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, se reuniram no dia 16 de setembro em Havana.

O presidente Lula (PT) e o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, se reuniram no dia 16 de setembro em Havana

Quem analisar os 193 países filiados à Organização das Nações Unidas (ONU) com a finalidade de separar aqueles considerados desenvolvidos, para observar as correlações entre suas políticas econômicas e seu grau de desenvolvimento e bem-estar social, encontrará um grupo de 35 a 40 países. Um olhar técnico detalhado sobre esses países identificará vários fatores comuns a eles, dos quais se destacam os seguintes: a) alto índice de abertura econômica ao exterior; b) elevado volume de comércio com o resto do mundo como porcentual do Produto Interno Bruto (PIB); c) expressivo intercâmbio de investimentos e tecnologias; d) economia interna baseado no livre mercado; e) democracia política; f) alto grau de confiança internacional.

Alguém poderia perguntar se tais países apresentam aqueles seis fatores porque são desenvolvidos, ou se eles se desenvolveram porque adotaram e praticam os seis fatores referidos. Embora seja legítimo estabelecer essa dicotomia interrogativa, o fato é que, entre as nações que não têm esses fatores, não há nenhuma considerada desenvolvida. Entre os países subdesenvolvidos, uns poucos apresentam alguns desses seis fatores, mas nenhum têm todos os seis. Um aspecto relevante da moldura econômica dos países desenvolvidos é que o elevado grau dos seis fatores mencionados depende essencialmente do último fator da lista: o grau de confiança internacional.

Em um país com grande população, como é o caso do Brasil com seus 203,1 milhões de habitantes em fim do ano passado, a conquista do crescimento econômico e do desenvolvimento social somente se tornará possível se o país conquistar antes a confiança no âmbito das relações políticas e econômicas exteriores, principalmente a confiança dos investidores e agentes econômicos públicos e privados internacionais. Porém, a conquista da confiança depende dos outros fatores componentes do conjunto já citado e depende também do comportamento do governo e das autoridades diplomáticas, sobretudo suas declarações sobre a política externa do país e sobre os acontecimentos mundiais.

A razão para ter extremo cuidado nas relações diplomáticas está no elevado grau de sensibilidade dos líderes políticos mundiais e dos agentes vinculados ao sistema financeiro e ao mundo dos negócios. O Brasil vem recebendo críticas do resto do mundo por declarações desastradas do presidente Lula, como as feitas sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, o Tribunal Penal Internacional, o abandono do dólar pelo Brasil como moeda padrão nas operações de mercado exterior, e a exaltação de ditaduras violentas como as de Cuba, Nicarágua e Venezuela.

A confiança do resto do mundo no Brasil – e isso vale para todas as nações – exige que, ao lado dos discursos e posições diplomáticas, o país exiba as qualidades que o governo anuncia e as condições políticas e econômicas que dão suporte à confiança internacional no país, como estabilidade política interna, exercício real da democracia política, estabilidade econômica configurada especialmente no controle da inflação, respeito aos contratos juridicamente perfeitos, equilíbrio das contas públicas, funcionamento real da economia de mercado, estabilidade das leis de intervenção no mercado e transparência quanto às informações e aos indicadores estatísticos.

Vale mencionar que as agências de classificação de risco exercem importante papel na geração da confiança em uma nação ao atribuírem notas de “risco-país”, um termômetro usado pelos investidores estrangeiros nas decisões de investimento e alocação de seus capitais financeiros, particularmente na instalação de empresas no território nacional e compra de ativos financeiros públicos e privados. O Brasil foi bastante lento na conquista da confiança dos agentes econômicos estrangeiros até ser visto como um país seguro para negócios e investimentos. Somente há cerca de 15 anos as agências de classificação de risco atribuíram ao país a condição de “grau de investimento”, classificação capaz de estimular os investidores a enviarem seus capitais financeiros externos para abertura de empresas e compra de ativos financeiros brasileiros. O “grau de investimento” seria perdido poucos anos depois, na esteira da enorme crise provocada pela Nova Matriz Econômica lulopetista.

O problema do Brasil é que o país não perde oportunidades de reduzir a confiança externa no país, tanto no aspecto econômico quanto em sua posição política sobre o cenário internacional. Após o sucesso do Plano Real no combate à inflação, a partir de 1994, a melhoria das contas externas e a superação da dívida externa – que é pequena e, mesmo assim, passível de liquidação pelas reservas internacionais acumuladas –, cresceu o otimismo quanto ao comércio exterior brasileiro e à relevância do país no tabuleiro da política internacional.

Porém, tendo optado por viajar de forma incessante pelo mundo, o presidente Lula, neste terceiro mandato, vem produzindo um rosário de declarações tóxicas e negativas, entrando em polêmicas nas quais não precisava se envolver, e pondo-se a fazer análises sobre assuntos mundiais de forma desastrada, tudo aliado ao cultivo aberto e explícito de apreço, apoio e parceria com governos que comandam as piores ditaduras do planeta.

Esse teatro dirigido e estrelado pelo chefe da nação só poderia terminar produzindo a queda rápida da confiança estrangeira no Brasil, além de hostilidade e má vontade com o país demonstradas até pelo mais importante aliado histórico, os Estados Unidos. No resto do mundo, há desconfiança quanto aos rumos que o Brasil pode tomar em matéria de regime político e de sistema econômico, e isso provoca retração dos investidores estrangeiros e cria uma imagem arranhada perante as principais nações do mundo. Para um país que precisa de capitais para investir em sua infraestrutura e tecnologias para aumentar a produtividade e renda por habitante, Lula tem sido o artesão de uma imagem internacional desastrada que vai na contramão de tudo do que o Brasil precisa.

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A QUEDA DOS JUROS E O GOVERNO GASTADOR

Editorial Gazeta do Povo

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

Se na reunião anterior o corte foi definido apenas no voto de minerva do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desta vez a decisão foi unânime. O Copom resolveu, na última quarta-feira (20), cortar a Selic em mais meio ponto porcentual – a taxa, agora passa a ser de 12,75% ao ano. O comunicado divulgado ao fim do encontro esfriou o ânimo de quem ainda confiava em cortes maiores nas reuniões que ainda ocorrerão até o fim do ano, e deixaram muito claro que o ritmo do ciclo de afrouxamento monetário dependerá muito da condução da política fiscal por parte do governo.

O IPCA tem enviado alguns bons sinais. O índice de agosto veio abaixo do que era previsto pelo mercado financeiro, e um dos principais focos de preocupação por parte do Banco Central, a inflação de serviços, segue acima do índice cheio, mas tem convergido para o IPCA geral: o acumulado de 12 meses da inflação está em 4,61%, enquanto a inflação de serviços no mesmo período é de 5,43% – essa diferença já foi muito maior.

O que tem destoado são os preços administrados, aqueles decididos pelo poder público ou por contratos, que acumulam aumento de 7,69% nos últimos 12 meses. Mesmo assim, a inflação ainda deve estourar o limite máximo de tolerância da meta para 2023: a pesquisa Focus e as projeções do Copom apontam para um IPCA de 4,9% e 5% este ano, respectivamente, o que por si só já pede cautela da parte do Copom na condução do atual processo de redução dos juros.

Os diretores do Copom, que costumeiramente repetem trechos de comunicados anteriores quando não há mudança significativa de cenário, acrescentaram uma ressalva importante ao texto divulgado semana passada. “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reforça a importância da firme persecução dessas metas”, afirma o comunicado. Em outras palavras, não basta que o governo mantenha as metas fiscais previamente estabelecidas: é preciso também persegui-las com afinco, em vez de tratá-las como um objetivo pro forma que pode ser descartado na prática.

Ou seja, não adiantam os esperneios de Lula e de outros petistas contra Campos Neto: se o governo não reverter a tendência de expansão de gastos, não há condições de manter os cortes de juros. A dívida pública já subiu 1,5 ponto porcentual como proporção do PIB entre janeiro e julho. No mesmo período, a receita líquida do governo caiu 5,3% (apesar dos vários aumentos de impostos) enquanto a despesa subiu 8,7% na comparação com os primeiros sete meses do ano passado. Mesmo assim, o governo recusa terminantemente quaisquer reformas que racionalizem o gasto público, como acaba de dizer a ministra Ester Dweck, de Gestão e Inovação, em relação à reforma administrativa.

O Copom fala em “reancoragem parcial” das expectativas de inflação ao descrever a conjuntura atual. Para o “parcial” se transformar em “total”, Lula, Fernando Haddad e a equipe econômica precisam fazer o que não fizeram até agora: equilibrar as contas também pela via da contenção de despesas, em vez de apostar única e exclusivamente em uma elevação de impostos que, como pode prever qualquer um que conheça a Curva de Laffer, é um tiro que mais cedo ou mais tarde sai pela culatra. Hoje, o maior obstáculo a novas quedas de juros é a gastança pública, transformada em política de governo.

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A RESISTÊNCIA: UMA HISTÓRIA SOBRE A LIBERDADE

Roberto Motta

Vladimir Lenin representado num cartaz de Valentin Shcherbakov em 1928: décadas após o líder comunista, o Estado tirânico ressurgiu para supostamente “proteger” a democracia.

Vladimir Lenin representado num cartaz de Valentin Shcherbakov em 1928: décadas após o líder comunista, o Estado tirânico ressurgiu para supostamente “proteger” a democracia

Há muito tempo escutei de um jornalista americano uma história que jamais esqueci. O nome dele era Larry. Fomos apresentados por um amigo em comum, que tinha acompanhado minha participação na criação do partido Novo (uma história que conto em detalhes no meu livro Os Inocentes do Leblon).

Estávamos em outra época. Não seria exagero dizer que vivíamos em outro mundo – um mundo onde liberdade era a regra, não a exceção. As exceções, na verdade, eram alguns poucos regimes ditatoriais na América Latina, leste da Europa, Oriente Médio e Ásia, que ainda se agarravam aos destroços de ideologias totalitárias ou ao fundamentalismo religioso para se manter no poder.

No resto do planeta, naquele intervalo de luz, fazíamos a colheita da liberdade. A humanidade vivia um momento brilhante depois de uma sequência de sombras, e a luz prometia durar para sempre. Com a derrota do nazifascismo pelos países aliados na Segunda Guerra Mundial e o desmoronamento do muro de Berlim em 1989, nada havia no futuro da humanidade senão liberdade política eterna, construída sobre a democracia, e liberdade econômica garantida pelo modelo capitalista, com um mercado tão livre quanto possível.

Esse era o caminho. A certeza de sua inevitabilidade era tão grande que o cientista político Francis Fukuyama escreveu um livro com o título O Fim da História e o Último Homem, no qual argumentava que a difusão mundial das democracias liberais, do capitalismo de livre mercado e do estilo de vida ocidental, marcava o ponto final da evolução cultural e da luta política da humanidade.

Hoje nos surpreendemos com a ingenuidade desse pensamento. O mundo ao nosso redor é radicalmente diferente do mundo de apenas cinco anos atrás. Radicalmente é a palavra-chave.

Liberdade de expressão voltou a ser, inacreditavelmente, motivo de debate. A polícia do pensamento foi ressuscitada de várias formas e em vários lugares, sob o disfarce precário e quase sempre caricato do politicamente correto. O Estado tirânico ressurgiu para proteger a democracia. É tudo para seu bem.

Em países grandes ou pequenos, pobres ou desenvolvidos, republicanos ou parlamentaristas, pessoas voltaram a ser perseguidas, bloqueadas, censuradas, desmonetizadas, exiladas e presas apenas pelo crime inexistente de expressar sua opinião ou descrever a realidade como ela é.

Nada disso tinha acontecido ainda quando conversei com Larry, o jornalista americano, muitos anos atrás, em uma tarde de outono, em um restaurante em frente ao mar do Aterro do Flamengo. Larry me falou de seu trabalho e das viagens que fizera aos países da Cortina de Ferro, aqueles países do leste europeu que foram subjugados e dominados pela tirania soviética e pelos tanques do Exército Vermelho.

Nunca esqueci uma história em particular. Ela se passou na Polônia, na época em que o país era dominado pela ditadura comunista do general Jaruzelski. Larry visitava a Polônia para fazer contato com os grupos clandestinos que formavam a resistência, e que tentavam manter viva a ideia da liberdade que viria um dia, embora ninguém soubesse como ou quando.

Um desses grupos era formado apenas por um casal, marido e mulher. A tarefa deles era operar uma estação de rádio clandestina. Era uma tarefa arriscada. O governo tinha detectores que rastreavam a origem das transmissões; por isso eles nunca podiam transmitir por muito tempo do mesmo lugar. O casal chegava em um local, montava o equipamento, transmitia por alguns minutos e precisava desligar o transmissor, desmontar tudo e ir embora antes que a polícia política chegasse.

Como todos os ativistas clandestinos, o casal vivia a incerteza, a angústia e o medo de quem enfrenta um mecanismo do mal, muito maior e poderoso. Tudo ficava mais difícil porque, sob a mão de ferro comunista, que a todos silenciava, era impossível saber se as transmissões da rádio rebelde, feitas com tanto risco, eram ouvidas por alguém.

Em um dia de inverno, próximo do Natal, o casal transmitia do apartamento de uma família quando a angústia atingiu seu limite e transbordou em desespero. Sem que tivesse planejado, sem conseguir conter a sensação que lhe subia pelo peito, a mulher disse no microfone do rádio: “Se alguém estiver ouvindo essa transmissão, nos dê um sinal. Se você me escuta, acenda e apague a luz de sua casa”.

Depois desligou o aparelho e olhou para o marido, assustada com o que tinha feito e com a própria imprudência. Cansados, apoiando-se um no outro, o casal desmontou o equipamento e se despediu da família que os havia abrigado.

Era hora de enfrentar o frio e o medo. Estaria a polícia esperando por eles lá embaixo? Foi com esses pensamentos que o homem se encaminhou para a porta.

Mas ele foi detido pela mulher, que segurou seu braço. Gentilmente, ela o puxou para perto da janela. Lá fora, na noite escura e fria da Polônia comunista, as luzes de milhares de apartamentos estavam sendo acesas e apagadas, repetidamente.

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PREVENÇÃO

Viraliza a “explicação” para Lula não ter sido convidado ao jantar de Joe Biden a 30 líderes, paralelo ao evento da ONU, em Nova York:

Após o flagrante do casal embolsando lápis ou canetas do G20, na Índia, o americano preferiu preservar os valiosos talheres da recepção.

* * *

Apesar de abestalhado, Biden tomou uma sábia medida.

Até um cabra desligado percebe quem é Lula.

O americano leso fez muito bem em não convidar o Descondenado pro jantar.

O nosso ladrão presidencialeiro iria roubar os talheres durannte a comilança, como fez com as canetas no encontro do G20.

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