CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

O ABRAÇO: BREVES CONSIDERAÇÕES

Com a graça de DEUS, não tardará para que os brasileiros deem vivas à liberdade, ocasião em que os abraços, em prisão domiciliar, serão libertos do cativeiro. Solvida essa pendência ter-se-á a reabilitação da temporada dos abraços. Abraços de todos os matizes e feitios: abraços consanguíneos, de ternura, manhosos, efusivos, lacrimosos, veementes. Abraços religiosos, acalorados, mornos, sinceros, enfim, amplexos de todos os teores.

Mas em meio a essa abundância de abraços há um, especificamente, que merece cuidado particular. É o abraço dos políticos às vésperas das eleições municipais de 2020. Esses abraços, impregnados de hipocrisia, irão chegar à casa dos brasileiros devidamente confeitados de promessas ilusivas. São cavilações engendradas para encantar, enfeitiçar, dissipar resistências do eleitor. Com esses embusteiros, cheios de amabilidades cativantes — uns com histórico de locatários da detenção e, outros, membros efetivos do Clube da Ficha Suja — o cuidado deve ser aumentado para o dobro.

Olho vivo e faro fino são igual a canja de galinha. (Nesse clube, diga-se, não existem sócios remidos, apenas sócios remissos). Curioso notar a semelhança de propósito entre o amplexo desses políticos, desbastados de honra, e o abraço de certos vegetais parasitas. Assim como estes, para se manterem no topo, precisam de um hospedeiro, um cargueiro, aqueles precisam aliciar eleitores para se manterem na política. Assim como a erva-de-passarinho, faceiramente lá no alto, abraça o hospedeiro tirando-lhe lentamente a seiva para que a besta de carga (fatigada) não venha a perecer, igualmente o político almeja conservar o eleitor, (estafado).

Se existe algo com natural propensão para recompor e animar, o abraço tem assento vitalício no acervo farmacológico. Viva o abraço, ainda que privado da liberdade.

Dessas letras desarrumadas faço o pombo que leva o abraço, virtual, de um libertário, sob a soledade de uma porta trancada!

2 pensou em “JACOB FORTES – BRASÍLIA-DF

  1. Jacob não deixa dúvida: Curioso notar a semelhança de propósito entre o amplexo desses políticos, desbastados de honra, e o abraço de certos vegetais parasitas. Assim como estes, para se manterem no topo, precisam de um hospedeiro, um cargueiro, aqueles precisam aliciar eleitores para se manterem na política. Assim como a erva-de-passarinho, faceiramente lá no alto, abraça o hospedeiro tirando-lhe lentamente a seiva para que a besta de carga (fatigada) não venha a perecer, igualmente o político almeja conservar o eleitor, (estafado).

    A única arma que o eleitor possui é seu título de eleitor. Qualquer semelhança com os que abraçaram Bolsonaro, bandeira do Brasil, DIREITA e até andaram frequentando templos de oração terá sido mera coincidência?

  2. Jacob Fortes:

    Gostaria de ser otimista assim, mas só acredito nesse otimismo, nessa solidariedade entre povos civilizados quando a China comunista for banida de vez dessa confraria!

    A civilização e a liberdade estão pagando um preço muito altos com vidas inocentes sendo ceifadas por acolhermos um povo que não tem coração.

    Os dirigentes do partido comunista chinês só vão sossegar um dia quando dizimar toda população do planeta com sua ganância de poder e domínio econômico.

    Os chineses se espalham como pragas pelo mundo afora com esse objetivo. Não existe solidariedade na raça chinesa, por isso eles estão dispostos a dizimar todas as pessoas do planeta com sua sanha egoística.

    É como disse um democrata quando as Torres Gêmeas vieram ao chão, matando dezenas de inocentes: “Esse é o preço que pagamos por respeitarmos a democracia.”

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