JESUS DE RITINHA DE MIÚDO

O poeta tabirense Marcílio Pá Seca Siqueira enviou:

Já dizia o poeta sertanejo
Que no mesmo sertão ainda mora
A saudade é cruel e dolorida
Como a lágrima no rosto de quem chora
Mas também é delgada e passageira
Como o pingo da lágrima que se tora.

Este colunista, seridoense de Acary, no mesmo estilo lhe respondeu:

Se a saudade na gente se demora
As areias do rosto viram um leito
Para as águas correndo das cacimbas
Cada olho vertendo um rio estreito
E esses rios salgados divididos
Lacrimejam enchendo o mar do peito.

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