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A PALAVRA DO EDITOR

UM LINDO CISNE BRANCO

O dia de hoje, 16 de abril, marca o aniversário de morte de um músico baiano pouco conhecido e que se chamava Antônio Manuel do Espírito Santo. Morreu há exatos 111 anos, em 1913. Confira no Wikipédia

Ela é o autor do dobrado Avante, camaradas!, ao som do qual muitas vezes marchei quando cumpria o meu tempo de serviço militar no Exército.

Aquele meu querido Exército que não existe mais hoje em dia.

Naquele tempo em que as forças armadas não eram comandadas por melancias.

Mas a sua mais conhecida composição é a “Canção do Marinheiro”, cuja letra é da autoria de Benedito Xavier de Macedo.

Esta canção é também denominada de “Cisne Branco” e, ao contrário de outras composições militares, ela é uma peça terna, poética e bem diferente do rigor que costuma permear as obras destinadas ao consumo castrense.

Eu sempre me emociono quando escuto o Cisne Branco, gravada por diferentes bandas, orquestras e cantores ao longo dos anos. A força poética de sua letra toca o coração de todo aquele que admira os mistérios e a magia do mar.

Vamos ouvir uma versão gravada pela voz de veludo da saudosa Dalva de Oliveira.

E logo em seguida, como brinde extra, um vídeo com a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, da Marinha do Brasil, se apresentando na Escócia no “Edinburgh Military Tattoo 2011“, o maior festival de bandas militares do mundo.

Uma excelente terça-feira para toda a comunidade fubânica!

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ALEXANDRE GARCIA

INTERFERÊNCIA DO STF NAS REDES SOCIAIS CHEGA AO CONGRESSO DOS ESTADOS UNIDOS

Interferência do STF nas redes sociais chega ao Congresso dos Estados Unidos

O Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara de Representantes do Congresso dos Estados Unidos – ou seja, a Câmara dos Deputados americana – está pedindo à X Corporation, do Elon Musk, todas as informações sobre os pedidos, ordens e determinações do ministro Alexandre de Moraes à plataforma, Twitter ou X. Por quê? Porque o Congresso dos Estados Unidos também fiscaliza a atuação de empresas americanas em outros países. Se elas não estiverem cumprindo as leis dos países em que operam, sofrerão sanções no território americano, pois a empresa americana que está em um país estrangeiro representa também os Estados Unidos, daí essa preocupação. Musk está informando que mandou todos esses pedidos, avisando Alexandre de Moraes que atenderá a determinação do Congresso dos Estados Unidos.

Vejam só como uma questão interna brasileira – que não é totalmente interna, porque envolve uma empresa estrangeira – está chegando ao Congresso dos Estados Unidos, onde havia chegado antes por meio de deputados brasileiros, que também levaram o assunto ao Parlamento Europeu. Eu fico admirado que tenha sido necessário ir buscar apoio no exterior para o que está acontecendo aqui no Brasil, a despeito do que determina a Constituição no seu artigo 220 e no seu artigo 5.º, alínea IV: “É livre a manifestação do pensamento”, “não haverá qualquer tipo de censura”, “nenhuma lei conterá a restrição à livre manifestação”. No entanto, é o que está acontecendo.

Um exemplo: quase entrou na pauta do Congresso esse projeto de lei da mordaça; agora ele foi para o lixo, mas querem fazer outro. E dizem que, se o Congresso não fizer, o Supremo fará. Mas, quando o Congresso não quer legislar sobre algo, isso não quer dizer que o Supremo tem de legislar. STF não é Poder Legislativo. Se o Congresso se nega a legislar, é porque decide que não é preciso legislar, normatizar, fazer lei sobre isso. O ministro Marco Aurélio Mello, que está aposentado do STF e já presidiu a corte, disse que baixar normas sobre alguma coisa é com o Congresso, não é com o Supremo. O Supremo julga, interpreta a Constituição e, sobretudo, deveria ser um tribunal constitucional, mas está sendo um tribunal penal, com todos esses julgamentos do 8 de janeiro.

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Janja diz que Lula lhe dá autonomia para ser articuladora

A primeira-dama brasileira deu uma entrevista à BBC. Não me surpreendeu, porque eu já ouvi isso inclusive de petistas e parlamentares do PT que ficam amuados, chateados, em desagrado com isso. Janja disse que o papel dela é de articuladora de políticas públicas, que chá de caridade e visitas a instituições filantrópicas não são o perfil dela, e que nisso ela tem total autonomia, dada a ela por Lula – ou seja, o marido lhe dá total autonomia para fazer isso. Isso está causando problemas internos porque o articulador político deveria ser o ministro Alexandre Padilha. Eu até acho estranho falar em “políticas públicas”. Política é pública por natureza, “política pública” é um pleonasmo.

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Um lembrete importante sobre as emissoras de rádio e televisão

Um último lembrete: está escrito desde 1988 no artigo 221 da Constituição que o rádio e a televisão devem ter respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família em suas programações.

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