CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JACOB FORTES – BRASÍLIA-DF

SOCORRO NEGADO, CASTIGO DOBRADO

A CONMEBOL pediu socorro ao Brasil para que albergasse a COPA AMÉRICA, já que o país sede, a Argentina, encontrava-se açoitada pela COVID. Embora o Governo Brasileiro tenha atendido ao pedido de socorro, os jogadores da seleção brasileira, capitaneados pelo técnico Tite, protestaram: expediram um manifesto contra a realização da COPA AMÉRICA no Brasil.

Apesar dos protestos, não apenas da Seleção Brasileira, mas, principalmente da Rede Globo de Televisão, a Argentina classificou-se; disputou a final com o Brasil, no Maracanã, neste sábado, 10.07.2021, 21: 00h.

Advinha quem derrotou a amarelinha, que entrou na competição com ares de abundância e arrogância aos seus iguais?

Isso mesmo. A Argentina sagrou-se campeã perante os olhares de mais de duzentos países.

{..o prazer foi embora e não mais veio
Só na minha lembrança ainda existe
Quem já foi tão alegre ficou triste
O que era bonito ficou feio…}.

Quando vem de DEUS, a justiça é das mais justas.

DEU NO X

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

NÓS DOIS – Guilherme de Almeida

Quando as folhas caírem nos caminhos,
ao sentimentalismo do sol poente,
nós dois iremos vagarosamente,
de braços dados, como dois velhinhos,

e que dirá de nós toda essa gente,
quando passarmos mudos e juntinhos?
– “Como se amaram esses coitadinhos!
como ela vai, como ele vai contente!”

E por onde eu passar e tu passares,
hão de seguir-nos todos os olhares
e debruçar-se as flores nos barrancos…

E por nós, na tristeza do sol posto,
hão de falar as rugas do meu rosto
hão de falar os teus cabelos brancos.

Guilherme de Andrade de Almeida, Campinas-SP, (1890-1969)

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

PEDRO NOÉ STIVALETTI – PORTO ALEGRE-RS

Amigos:

Vejam que lindo espetáculo aconteceu aqui na minha amada Porto Alegre.

Me digam:

É ou não é pra deixar a bandidagem apavorada???

Mas bah, tchê!

Os marginais ficam roxos de raiva.

Quero ver se Lula consegue reunir uma multidão deste quilate, composta apenas de voluntários, sem distribuir cachês e fatias de mortadela.

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Maria Tavares de Miranda

Maria do Carmo Tavares de Miranda nasceu em Vitória de Santo Antão, PE, em 6/8/1926. Filósofa, pedagoga, teóloga e tradutora em 8 idiomas, incluindo o grego, latim, aramaico e hebraico. Era chamada por Gilberto Freyre, de quem foi assistente, de “filósofa de Paris”. Ocupou o cargo de professora livre docente em filosofia da educação da UFPE-Universidade Federal de Pernambuco por mais de 20 anos.

Sobre a conquista deste cargo vale lembrar que ela venceu o concurso para a Cátedra de História e Filosofia da Educação, em 1960, numa acirrada disputa com outro pretendente de peso: Paulo Freire. Ele com a tese “Educação e atualidade brasileira” e ela com a tese “Pedagogia no tempo e na história”. A disputa gerou polêmica e rendeu alguns artigos na imprensa local e revistas acadêmicas na época. Anos depois Paulo Freire disse que “perdi a cátedra e ganhei a vida”, pois sem a cátedra pode se dedicar mais ao seu método de alfabetização e ao MCP-Movimento de Cultura Popular, no Recife.

Teve sólida formação escolar na condição de filha do professor André Tavares de Miranda, que mantinha um educandário na cidade. Era irmã do conhecido colunista social Tavares de Miranda, da Academia Paulista de Letras. A formação acadêmica se deu com duas graduações (Letras Clássicas e Filosofia) na UFPE e dois títulos de doutora em Filosofia pela Universidade de Sorbonne, em Paris (1956), e pela Universidade de Friburgo, na Alemanha. Em 1966, junto com Gilberto Freyre, teve atuação destacada no Seminário de Tropicologia, mantido pela Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, e assumiu sua direção com o falecimento do sociólogo, em 1987. Neste cargo coordenou a publicação dos Anais do Seminário e organizou o curso Fundamentos da Tropicologia, em 1988.

Tropicologia, em resumo, vem a ser uma nova área de estudo englobando a sociologia, antropologia e ecologia surgida em princípios do século XX para combater a ideia de que o trópico é inabitável pela raça caucasiana. A crença era que as mais brilhantes civilizações floresciam principalmente nas zonas temperadas. A faixa intertropical, seguindo este raciocínio, era vista como o habitat de negros e bugres incultos. Tanto o trópico seco se mostrava hostil à civilização, como o trópico húmido se constituía num pesadelo com suas endemias. Nestes ambientes imperava a pobreza devido indolência inerente às raças inferiores, as únicas que conseguiam sobreviver em tais condições. Tratam-se de conceitos, ou melhor, de preconceitos enraizados na sociedade elitista. No Brasil, Gilberto Freyre foi um dos mais destacados estudiosos da Tropicologia.

Enquanto coordenadora do mestrado em Filosofia da UFPE, no período 1979-1982, implantou a Biblioteca do Curso e o Seminário de Pesquisa Filosófica. Recebeu forte influência do filósofo alemão Martin Heidegger, de quem foi aluna, assistente tradutora de sua obra “Da experiência do pensar”. Quando ele não podia ministrar suas aulas, era ela quem o substituía. Lembremos que na época ele contava com outra aluna brilhante: Hannah Arendt, Em 1977, publicou o livro Sobre o caminho do campo de Martin Heidegger, onde homenageia o mestre além de fazer uma apurada análise de sua obra. Em 1983 entrou para Academia Pernambucana de Letras e 3 anos depois aposentou-se como professora da UFPE, ocasião em que recebeu o título de professora emérita daquela universidade. A partir daí passou atuar como professora visitante e conferencista em universidades brasileiras e no exterior.

Atuou como membro titular de diversas instituições: Sociedade Interamericana de Filosofia, Associação Latino-Americana de Filósofos Católicos, Instituto Brasileiro de Filosofia, Sociedade Helênica de Estudos Filosóficos, Associação Goerres Gesellschaft para o Desenvolvimento Científico, Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, Instituto de Conhecimento Hebraico, Academia Brasileira de Filosofia e Academia Internacional de Filosofia da Arte, em Atenas. Tais participações não a afastaram de sua cidade natal, no interior de Pernambuco. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão e deixou todos seus bens móveis (incluindo a biblioteca) e imóveis doados em testamento ao Instituto após seu falecimento em 20/12/2012.

Colaborou com diversas revistas nacionais e estrangeiras, com artigos sobre filosofia, educação e religião. Dentre os livros publicados, destacam-se: Educação no Brasil: esboço de estudo histórico (1960–2.ed. 1975-3.ed. 1978), Fé hoje? (1966), Os franciscanos e a formação do Brasil (1969-2.ed. 1976), O ser da matéria (1976), Conjugando memórias (1987), Caminhos do filosofar (1991), L’art, la science et la méthaphysique (1993), Aventura humana (1996), Papas: trajetória e testemunhos (2008).

DEU NO X

A PALAVRA DO EDITOR

DEU NO X

UMA PENA…

* * *

Lamento.

Lamento muito.

Lamento demais.

Lamento não ser eu a autoridade que vai decidir sobre este pedido de prisão do Cabeça-de-Ovo.

Desde ontem que tô suspirando e gemendo de desgosto.

Como eu gostaria de assinar esta sentença.

Que pena…

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

CRIANÇAS PRECISAM DE LIMITES – PARA EVITAR QUE VIREM JOVENS IDIOTAS

Esse tipo de descontrole precisa ser coibido com rigidez

Hoje a crônica será diferente. Com objetivo puramente reflexivo – sem pretender ser a “palmatória do mundo”, tampouco assumir posição do Conselheiro Tutelar que o Estado impôs dentro da sua casa lhe retirando a necessária autoridade para imposição de limites e corretivos.

Não se iludam. Eu também fui criança e bastante “afuleimada”. Minha mãe soube me corrigir (sem ser doutora em nada!) quando se fez necessário. Os limites impostos à força fizeram de mim um jovem comedido, um adulto responsável (nunca tive nenhum vício do qual tenha me tornado dependente. Minto: fiquei viciado em mulher – e isso que fez não gostar de homem), e um pai cumpridor dos seus deveres e responsabilidades. Claro que jamais serei um primor de criatura. Mas meus filhos (5) me respeitam. Eu os ensinei a fazer isso – extensivo às demais pessoas.

Tudo começa dentro da própria casa. Muitos pais (e mães) são coniventes com a falta de educação dos filhos. Não dominam, não impõem limites e depois vão reclamar ao Papa Chiquinho, ou culpar a ministra Damares.

– Mãããããeeeee, o Dudé tá me dando cotôco!

Esse é o enredo que Kátia faz à mãe. Ela pouco dá atenção, pois está dedilhando o telefone celular no “zap-zap”, ou fofocando no Facebook.

Não podemos deixar fora dessa conivência, o pai que não “tem tempo” para dedicar aos filhos, num passeio, numa viagem ou até mesmo numa brincadeira em casa – mas tem “tempo de sobra” para enxugar uma gelada com os amigos, onde vê o jogo de futebol do seu time preferido.

Ou não é assim?!

É. E é mesmo!

Beatriz de castigo – debochou da irmã mostrando a língua

Não. Não me venham com chorumelas. As crianças não mudam nunca. Serão sempre as mesmas. Ranhetas, ciumentas, possessivas, achando que merecem todo tipo de atenção especial e favorecimento.

Os pais e mães que mudaram. Viraram uns panacas, achando que são obrigados a seguir um tal de “politicamente correto”, além de quererem transferir para a escola, o papel da educação dos filhos. A escola, repito: escolariza. Ensina português, matemática, geografia e história. A matéria “educação” é da grade curricular dos pais.

O que realmente faz a escola dos dias atuais?

A escola atual é diferente da escola antiga. O dia na escola antiga começava com os alunos em reunião de formandos, cantando o Hino Nacional Brasileiro do início ao fim. Os professores passavam “revista” para ver se realmente todos estavam cantando. Era uma aula de civismo e patriotismo. Diferente de hoje, quando a “professora” passou a ser chamada de “tia”, criando uma intimidade prejudicial ao convívio e ao respeito.

Seria por isso que pais e mães idiotas/imbecis, em vez de apoiar algo que certamente lhes beneficiariam no papel da necessária imposição de limites, se posicionam contra os colégios de orientação militar?

Ou seria por que o “gênio” Paulo Freire sequer é citado nesses tipos de escolas?

Ou seria por que essas escolas não aceitam crianças com tatuagens, brincos, piercings e outros penduricalhos que os próprios pais presenteiam os filhos?

Dudé ficou de castigo por mostrar “cotôco” para a irmã

Num fechamento consensual, o que se consegue ver é que a cada dia a sociedade e a família se afastam da escola e da parceria na escolarização e educação dos filhos. Se distanciam por contam da idiotice do “politicamente correto”.

Estamos falando do hoje chamado Ensino Fundamental, que deveria ser um preparatório para um futuro ensino universitário.

Com certeza não é isso que está acontecendo. O jovem chega à Universidade, sem saber com certeza à qual gênero pertence (masculino ou feminino). Não será fácil se decidir pelo homossexualismo.

É. É isso, sim.

Nenhum menino nasce para ser baitola, fresco, boiola, queimador de rosca ou, como preferem os realmente afrescalhados, gay. Nenhuma menina nasce para ser lésbica ou sapatão. As sementinhas, infelizmente, são plantadas, adubadas e regadas no recôndito dos lares, onde tudo é possível e permitido – os pais são coniventes e viram também “tios e tias”.

Quando todos sentam à mesa para as refeições, meninos e meninas, sentam na cadeira com o joelho dobrado e sequer viram o prato. O celular é o que está servido – e nenhum pai ou mãe fala porra nenhuma. Ou não é assim?

Se limites não forem impostos, jamais haverá chance para mudança. E cada pai/mãe colherá os frutos da semente plantada.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LINDALVA – FEIRA DE SANTANA-BA

É isso mesmo:

Seleção treinada por um esquerdista não tem como ser vencedora.

Precisamos de um técnico que coloque o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

Agora é chutar o Tite e ir rumo ao título da copa do Mundo 2022 fazendo dobradinha com a reeleição do Bolsonaro.

Que vexame foi este jogo!!!