CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

CARLO GERMANI – BELO HORIZONTE-MG

Caro editor Luiz Berto!

Como a JBF não tem fronteiras, peço que divulgue a Marcha do Movimento Conservador anti-Ditadória em 8/Dez, amanhã, na capital paulista.

PS – É importante destacar que o dublê de ditador, João Dória, está no bolso da China.

PS2 – Mais um farsante na política de Sucupira (Brasil).

Grato,

DEU NO JORNAL

UM PERCENTUAL ABSURDAMENTE ALTO

Macapá confirma: PT não consegue um só prefeito nas capitais brasileiras.

Partido está fora da disputa para o segundo turno da eleição em Macapá.

Neste domingo, 6, o PT perdeu a última chance de eleger um prefeito em alguma capital entre os Estados brasileiros em 2020.

Marcos Roberto Marques da Silva, o candidato petista, saiu derrotado da disputa pela prefeitura de Macapá (AP) com 1,52% dos votos.

* * *

Num intendi…

O candidato do PT teve 1,5% dos votos???!!!

Ele conseguiu isto tudo mesmo???

Um percentual altíssimo.

Vou conferir esta notícia direitinho.

Não é possível que ainda exista tanta gente idiota lá no norte do país capaz de dar seu voto pra um candidato da moribunda quadrilha do ex-presidiário Lula.

Vôte!!!

A PALAVRA DO EDITOR

JINGLE BELL AMORDAÇADO

Para o Natal e o Ano Novo, os fanáticos do lockdown abandonaram o fique em casa. Esse slogan não serve mais e se tornou até perigoso. O certo agora é fique em casa sozinho – de preferência deprimido.

Os empáticos estão cada vez mais rigorosos na sua ética paralisante. Eles não vão parar de salvar vidas, até que não haja mais nenhuma vida para salvar. Ou seja: até que esteja todo mundo morto.

Você tem que agradecer a essa gente. Continuar vivendo estava muito perigoso. Vai que você faz uma ceia natalina com as pessoas que você gosta e tem uma emoção forte… Isso poderia te levar a um infarto do miocárdio e talvez à morte. Mas agora, com os cuidados dos empáticos paralisantes, você não correrá mais esse risco porque já estará morto. Clinicamente ou não, isso é irrelevante. O importante é que proibido de viver você não tem nada a perder.

O governador da Califórnia, um dos maiores salvadores de vidas do mundo, proibiu os cidadãos daquele estado progressista, libertário, charmoso e descolado de cantar na noite de Natal. Entendeu como o fique em casa já era? Se tornou totalmente anacrônico. Agora é, no mínimo, fique em casa calado. Gavin Newson não quer ouvir um pio nesse Natal. Os libertários não estão de brincadeira.

Newsom foi visto confraternizando alegremente num dos restaurantes mais caros dos EUA, sem máscara. O ambiente fechado aconchegava mais de uma dezena de convivas bem juntinhos – como se viu nas fotos – incluindo médicos. Ou seja: fique em casa sozinho, triste e de bico calado porque a cota de alegria e vida já está preenchida pelos que estão salvando você. Poucos e bons.

O governador de São Paulo também aumentou o rigor na sua missão empática. Nada o demove da determinação de salvar os cidadãos de si mesmos. Quem celebrar o Natal ou o Réveillon vai se ver com ele – e a ordem foi clara: seja em local público, seja em ambiente privado. Ou seja: Dória vai invadir a sua casa. E você aí preocupado com Boulos.

Mas um grande líder determinado a salvar o seu povo precisa se alimentar. E o alimento mais eficaz para esses seres especiais é muvuca. A receita é simples: celebrar, das as mãos aos companheiros, abraçar, aglomerar, gritar e cantar. Mas só se o seu candidato tiver vencido as eleições e você for um desses raros seres ungidos para salvar vidas. Do contrário, a receita para você é aquela já informada: fique em casa isolado e deprimido. Senão o Dória manda os salva-vidas dele acabarem com a sua raça.

Alguns outros iluminados acrescentaram novas formas de empatia marcial. O governador do Paraná, por exemplo, decretou toque de recolher à noite. Perguntaram a ele se o vírus era notívago e ele respondeu que não. A medida é para evitar batidas de carro e festas que sobrecarreguem as UTIs. Ou seja: para Ratinho Júnior, um líder abnegado dos seus semelhantes, a liberdade noturna é letal.

Descanse em paz na sua solitária salvadora. E sonhe com um mundo onde os humanos não se deixem subjugar como ratos.

A PALAVRA DO EDITOR

AO ANOITECER: AMOR À PRIMEIRA MORDIDA…

Prepare seu kit com alho e crucifixo e dê de garra de um pé de coelho e não se separe de maneira alguma da cruz da caravaca para não ter nenhum susto ao se confrontar com pessoas de maus olhados, dentes salientes e pontudos e que sente o cheiro de sangue a quilômetros de distância, como também perder o medo da viagem que, juntos, vamos fazer a TRANSILVÂNIA para conhecer a história de Vlad, o autêntico Conde Drácula. Para isso, vamos seguir os rastros do genuíno VLAD III, com destino a Romênia que é a verdadeira história do verdadeiro Conde Drácula, segundo nos afirma o historiador Sam raimi.

Não foi uma estaca de madeira ou a luz do sol que matou o Conde Drácula (Cristopher Lee), mas problemas respiratórios e o coração em frangalhos em seus 93 anos. Entre tantos papéis que desempenhou em sua longa carreira Cristopher entrou para a história do cinema pela dezena de filmes em que ele interpretou Drácula durante 20 anos. Culto, Cristopher Lee falava fluentemente oito idiomas, incluindo línguas difíceis como alemã, russa e grega. Ele media 1,96m de altura. Muitos acham que ele foi quem melhor desempenhou o personagem Drácula nos filmes de vampiro. Cristipher Lee morreu em 2015 aos 93 anos de idade e como diz o jornalista André Barcinski, até o fim da vida Cristopher Lee tocou o terror.

Películas de vampiro que se assistiam na penumbra no escurinho do cinema sem sir Christopher Lee é como retirar Marlon Brando e Al Pacino da película “O Poderoso Chefão”. Ele brilhou – sim, brilhou, pois era bom ator, apesar daquele jeitão de canastrão. Lee tirou de Béla Lugosi seu estilo. Introduziu o olhar sexy. Lugosi tinha um olhar de psicopata. E depois de Lee o vampiro era algo realmente sobrenatural. No cinema mudo do realizador Murnau, Lugosi era monstro e feio. Lee o oposto. Os que vieram depois não conseguem superá-lo.

Afinal de contas, quem foi BÉLA LUGOSI? Lugosi foi outro ícone do terror. Caracterizou-se como o principal representante do terror. Aliás, o gênero terror como também os filmes de dráculas ou vampiros são amplos no cinema mundial. Com subgêneros que vão da sátira ao malogro ou até mesmo fracasso e insucesso, o terror possui grandes estrelas que o representam, sendo a principal delas o ator húngaro Béla Lugosi que foi outro ícone do terror. O ator húngaro, fugiu de Budapeste, na primeira guerra mundial e acabou parando, clandestinamente, em Nova Orleans. O ator já havia feito aparições no cinema, antes de encarnar o personagem Drácula, papel que o eternizaria e que o seguiu com resultado positivo de sua interpretação do grande vampiro, continuou protagonizando filmes de terror, como O Corvo (1935) e O Filho de Frankenstein (1939).

Quanto a Christopher Lee, ele foi um dos atores mais prolíficos da história do cinema. É reconhecido especialmente por seus papéis de vilões, dentre os quais Frankenstein, A Múmia, Conde Dooku, Francisco Scaramanga e Drácula. Lee nasceu na Inglaterra em 1922. Na fantástica trajetória de sua carreira, Lee adquiriu um vasto repertório de conquistas e habilidades. Atuou em mais de 250 filmes. Ainda hoje Lee é considerado o “Eterno Drácula”, título que o consagrou. Essa consideração, no entanto, não o agrada. Numa entrevista dada antes da estreia mundial de A Sociedade do Anel (2001), ele respondeu ao repórter que tocou no assunto: “POR QUE SEMPRE TEMOS QUE VOLTAR AO DRÁCULA? NÃO TEM POR QUÊ!”. Realmente, não existem muitas razões para Lee ficar feliz por esse foco da mídia em um único personagem, levando em conta o seu imenso portfólio.

Por sua longa vida destacou-se muito bem nas artes. Dos profissionais de ópera que atuavam na Suécia, dizia-se que Lee era o cantor mais talentoso da época. Mas havia um problema: o salário era extremamente irrisório. Por insuficiência financeira, ele desanimou da perspectiva de cantar. Mesmo assim, ele continuou investindo em sua voz. Como músico, Lee atingiu um marco histórico surpreendente: ser o vocalista mais velho da história a compor um álbum de Metal, com 92 anos de idade. Muito elogiado pela crítica especializada. Christopher Lee foi um mestre da música clássica. No vídeo abaixo tem-se uma boa noção do alcance de seu timbre vocal.

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

HENRIQUE DEJA TEIXEIRA – SÃO PAULO-SP

Berto, bom dia.

Recebi um texto de autor desconhecido e pensei em você publicá-lo.

Grande abraço.

Abaixo o texto:

* * *

“Eu” Policial de folga, observava atento quando o algoz se aproximara da pobre vítima…

O meliante sacou a arma e anunciou o roubo.

Logo que vi, meu tirocínio de policial me mandou agir, PORÉM, lembrei que não tenho apoio do órgão onde trabalho, não tenho carreira, sou chefiado por leigos e concurseiros de egos aflorados, lembrei ainda do Ministério Público, da Sociedade que me condena, da minha família que espera por mim, quando decidi NÃO agir.

A pobre mulher assustada nem tentou reagir ao assalto e sequer teve reação.

O bandido (vítima da sociedade opressora e da “política hipócrita do coitadismo”), sem motivos e mesmo em posse do bem, disparou contra a pobre mulher, tirando-lhe não somente a vida, como também os sonhos dela…

A pobre coitada já caiu desfalecida, o ladrão levou sua moto, a vida e os sonhos daquela mulher…

Não reagi, liguei 190 “e passei a bomba”.

Fui para minha casa, fui recebido por minha esposa e filhos.

O Ministério Público não alegou que eu fui truculento ao reagir ao roubo praticado por uma “pobre vítima da sociedade que roubara para comer”, a OAB não emitiu nota em meu desfavor, minha arma não ficou apreendida para perícia, não gastei minha munição (que custa 10 reais cada e o Estado não me fornece), não tive que pedir dinheiro emprestado para pagar um advogado para me defender, não tive minha futura promoção freada, não passei pelo constrangimento de na Audiência de Custódia, o juiz e o promotor olharem pra mim como se eu fosse um marginal e perguntar ao bandido, na minha frente, se o meu depoimento foi verdadeiro e se ele foi bem tratado por mim, a Comissão de Direitos Humanos não emitiu depoimento contra mim afirmando que agi com “uso desproporcional da força”.

A Mídia sequer noticiou a morte da pobre mulher vítima de latrocínio, pois o que dá Ibope é polícia matando “vítimas da sociedade” (bandido). Eu estava lá, mas foi como se não estivesse.

O PROBLEMA SERÁ QUANDO TODO POLICIAL COMEÇAR A AGIR ASSIM.

Aí o caos se instaurará por completo.

Desabafo de um profissional que faz parte de uma instituição que quando perto incomoda e quando longe faz muita falta.

XICO COM X, BIZERRA COM I

DE LÁ PRA CÁ É MAIS PERTO

São Paulo é bem ali, logo depois da curva da esperança, bem ‘pertin’ da esquina da felicidade. E o povo acreditava. Juntava os picuás, se atrepava no lombo de um pau de arara ou, os menos desfavorecidos, numa cadeira dura da Itapemerim e, abraçando a saudade, dava adeus aos que que ficavam. No matulão, um cacho maduro carregado de sonhos ‘de vez’. Muitos iam, poucos vinham. Mais valia carregar tijolo numa obra ou ser garçom no Bexiga que perambular no sertão sem nada o que fazer, com pouco o que comer, sem chuva pra dizer benza Deus! Era quando se ouviam, entre lágrimas, vários bença-mãe, bença-pai. Num tempo em que não havia o ZAP as conversas demoravam 15, 30 dias para chegar, num envelope com as bordas verde e amarela, cartas repletas de choro e saudade, dos cheiros, das comidas, das pessoas e até do sol inclemente, mas melhor que o frio sem cobertor das noites amargas paulistanas. Nada como uma Itapemerim em sentido inverso, um pau de arara de lá pra cá. Esse caminho de volta é mais perto que o de ida. Assim como os bença-mãe, bença-pai da volta são bem mais felizes que os da ida. As alegrias ou tristezas fazem ficar mais perto ou mais longe todas as distâncias.

Toda a obra de Xico Bizerra, Livros e Discos, pode ser adquirida através de seu site Forroboxote, link BODEGA. Entrega para todo o Brasil.

ARISTEU BEZERRA - CULTURA POPULAR

PRA SE DEFENDER DO MAL

A origem do mal se encontra na mente humana. Pensamentos de violência, intolerância, impulsividade, egoísmo, dentre tantos outros, afetam a conduta dos seres os levando a cometer um erro após o outro. E são esses erros que fazem com que no mundo haja tanto mal, sendo a origem dos diversos problemas e adversidades que se apresentam na vida do gênero humano.

Há uma eterna luta entre o bem e o mal que se trava na consciência e no âmago de todo indivíduo. Devemos desenvolver e fortalecer a cultura da não violência para buscar soluções pacíficas diante de conflitos e divergências. Quando todos os seres humanos se propuserem a cometer menos erros, refazendo a ação com acerto, a humanidade estará pronta para viver em um mundo mais feliz, com a paz que tanto ambiciona.

O repentista alagoano Gilberto Alves conduziu muito bem esse assunto, durante um festival de viola, quando foi sorteado o tema: Pra se defender do mal. Selecionamos três sextilhas para mostrar o poder de síntese, a criatividade e a religiosidade do cantador nordestino:

O que eu devo fazer
Pra mim defender do mal
Primeiro é amar o próximo
Segundo é ser fraternal
E terceiro é não dar valor
A coisa material.

O que devo e o que faça
É amar ao soberano
Pedir se for necessário
E mentir se for por engano
Que a verdade é a virtude
Maior para o ser humano.

O que devo e o que sigo
Sou capaz de corrigir
Rezar para os meus inimigos
Que tentam me perseguir
Esta é uma das maneira
Melhor que eu tenho de agir.

DEU NO X

PENINHA - DICA MUSICAL