A PALAVRA DO EDITOR

CAÇADORES DE IRRELEVÂNCIAS

Em recente artigo sobre racismo, Roberto Rachewski criticou quem faz política usando como bandeira seu sexo e sua cor. E conta haver apoiado uma jovem, mulher, negra e moradora da periferia, candidata a vereadora por seu partido, “não porque ela era jovem, mulher, negra e da periferia, mas porque ela é honesta, culta, inteligente, empreendedora e liberal”. Mais adiante, afirma o autor: “Seja branco ou negro, seja homem ou mulher, seja jovem ou velho, seja rico ou pobre, eu analiso e julgo o caráter, o quanto aquela pessoa valoriza a racionalidade, a produtividade, a independência, a honestidade, a integridade, a justiça e a capacidade de melhorar moralmente a cada dia, a ponto de se orgulhar por suas conquistas”.

No Brasil e em todo o Ocidente, porém, a maior parte dos grandes veículos de comunicação está comprometida com a ideia de que as cadeiras dos parlamentos, os concursos e os cargos públicos, as posições de diretoria da iniciativa privada, os postos de trabalho das grandes empresas, devem estar equitativamente distribuídos por sexo e suas tendências e por cor da pele e suas variações.

Na capa da edição do jornal Zero Hora de ontem, 24/Nov, 11 vereadores eleitas posam diante da Câmara Municipal de Porto Alegre assinalando a maior representação feminina já levada ao parlamento da capital. Mas, mesmo assim, sendo 11 em 36, acrescenta a informação, “bem distante da relação com a representatividade do gênero na população”…

Terminou a eleição municipal do dia 15 de novembro e lá estavam os caçadores de irrelevâncias contando brancos e negros, homens e mulheres, homossexuais e transexuais, para checarem se estão ou não equitativamente representados.

Ou seja, para esse tipo de jornalismo, parlamentares são eleitos para representar interesses relacionados à população do mesmo sexo, ou cor, ou tendências sexuais. Obviamente, em presença de tais critérios de decisão, o bem de uma comunidade, de um município, do estado e da União Federal é mais adequadamente atendido por uma representação política marcada por esse tipo de militância, embora no cotidiano da atividade parlamentar tenham os legisladores que deliberar sobre tudo mais. Para tanto, caráter e competência são muito mais relevantes do que cor da pele, sexo e tendências sexuais.

É por isso que a afirmação do Roberto Rachewski é de uma lógica cristalina. Como tenho afirmado tantas vezes, o parlamentar não deve ser um representante de interesses, mas um representante de opinião identificado com o eleitor não por meras coincidências genéticas, mas por identificação com o modo de ver o ser humano e a sociedade, sua cidade e o mundo onde vive.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO JORNAL

A LUTA PELA MELHORIA DE SALÁRIO DOS TRABALHADORES

O prefeito da cidade acreana de Mâncio Lima, Isaac Lima (PT), aumentou em 20% o próprio salário, da vice e de seus secretários após ser reeleito para mais quatro anos no comando da cidade no último dia 15 de novembro.

O petista venceu o pleito municipal com 54% dos votos válidos.

A portaria com o aumento dos vencimentos foi publicada na segunda-feira (23).

O documento descreve que o reajuste passará a valer a partir de janeiro do próximo ano e seguirá durante o quadriênio do próximo gestor, que vai de 2021 a 2024.

* * *

O cabra segue à risca a filosofia petista.

Aumentar e valorizar os salários dos trabalhadores.

Esse prefeito, o tal do Isaac, é um trabalhador da porra e aplica fielmente as determinações do partido de propriedade do ex-presidiário Lula relativamente ao dinheiro público.

Os conscientes eleitores da cidade de Mâncio Lima fazendo voluntariamente, e sem receber nada, a campanha do prefeito que valoriza salários

A PALAVRA DO EDITOR

LONGEVIDADE

O sonho de toda pessoa é viver mais. Quantos mais tempo passar na Terra, rodopiando entre os seres vivos, desfrutando da atenção de amigos, ótimo. Quanto mais anos puder comemorar, melhor.

Não importa a idade, porém quanto mais velho o cidadão partir para o plano superior, beleza. Esta é a vontade geral, lógico.

No mundo, a expectativa de vida é variável. Depende de uma série de fatores. Questões estratégicas são levadas em consideração. A lista de critérios é extensa.

São analisados os critérios geográficos, demográficos, econômicos, sociais, militares, onde é analisada a quantidade de armas de fogo per capita, e por fim os critérios relacionados ao meio ambiente.

Nos países onde a população costuma envelhecer, passar da média de idade, os governos priorizam os investimentos em programas de saúde para atender os velhinhos nos momentos de necessidade. Já nas nações onde a predominância dos habitantes é constituída de jovens, compete às autoridades investir mais em educação para garantir um futuro melhor à juventude e consequentemente robustecer a economia local, tirando proveito do conhecimento intelectual dos jovens e de sua habilidade profissional.

Na mulher, há um detalhe impressionante. No sexo feminino, a expectativa de vida é maior do que a do homem. Geralmente a mulher morre mais tarde, segundo as estatísticas. Enterra os parentes masculinos, embora sinta na pele a dor da perda dos entes queridos.

De acordo com análise feita pelo Departamento das Nações Unidas de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA), da ONU, para o período 2005/2010, o quadro de expectativa de vida no geral apresentava a seguinte composição. Evidentemente que, atualmente, a expectativa de vida é outra bem diferente.

No Japão era de 82 anos. Na Suíça, 81 anos. Na Suécia, 80 anos. Na Alemanha, 79 anos. No Brasil, 72. Na Rússia, 67 e em Serra Leoa, país da África Ocidental, a média de expectativa de vida era de apenas 46 anos.

No estudo, ficou constatado que Serra Leoa era o país com menor expectativa de vida no mundo. As causas eram derivadas dos problemas econômicos e sociais que forçam o país apresentar um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mundial. A pobreza extrema, vivida por 70% da população de Serra Leoa, aliada aos problemas familiares, levam a juventude a viver delicadas situações de vida.

Com relação ao Brasil, o IBGE analisou a situação referente à expectativa de vida do brasileiro e concluiu que, para o ano de 2015, a média de vida foi de 75 anos. Já em Portugal, a Organização Mundial de Saúde definiu a base de 81anos, realçando a esperança média de vida dos portugueses.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aprovado os estudos feitos pela Universidade de Tóquio, as razões que aplicam a longevidade na população nipônica são diversas. Dieta equilibrada, educação, cultura, política, economia e, sobretudo, a higiene diária das pessoas. Quer dizer o japonês leva o modo de vida seriamente.

Nem sempre, o japonês gozou de tanta expectativa de vida. Foi a partir da década de 50, quando o país implantou um sistema de desenvolvimento acelerado, que a situação melhorou significativamente.

O início da reviravolta no país do sol nascente começou em 1961. Os maciços investimentos feitos pelo Japão nos programas de saúde pública para combater gratuitamente a tuberculose e as infecções intestinais, além da intensificação das campanhas de vacinação em massa repercutiu na saúde do povo.

Com essas medidas, diminuiu bastante a quantidade de mortes por AVC-Acidente Vascular Cerebral. Outros benefícios que fortaleceram a saúde do japonês vieram através do controle da pressão arterial, dos conselhos para a redução do sal na comida e da utilização de melhores tecnologias de custo-benefício para a saúde, como medicamentos anti-hipertensivos fornecidos pelo sistema de saúde do país.

O lado negativo do programa de governo, com a preocupação de manter a população saudável, foi o desequilíbrio populacional. A quantidade de idosos aumentou exageradamente, fazendo com que o envelhecimento das pessoas se transforme num verdadeiro desafio para o sistema de saúde do Japão. Afora a expansão de vícios como alcoolismo, tabagismo e suicídio. Estes, decorrentes do desemprego e das crises econômicas prolongadas.

Com relação à China, há um detalhe interessante. Em 2015, a expectativa de vida do povo chinês era de 76 anos. No entanto, no sul da China, na província de Guangxi, fronteira com o Vietnã, se localiza o Condado de Bama. A aldeia, de repente, ganhou fama mundial por ser eleita como a terra dos centenários. A curiosidade elegeu Bama como a capital da longevidade do povo chinês. Então, pra comemorar o feito, batizou Bama como a terra da promessa de vida longa.

Graças ao clima de montanha e à purificação da água, as pessoas costumam viver mais de cem anos em Bama. O ar puríssimo da cordilheira e a água santa de um rio alivia as dores do corpo, renova a mente, rejuvenesce o corpo, recupera a vitalidade das pessoas. Basta passar apenas uns dias em Bama para os velhinhos ficarem ouriçados, em plena forma. Cheios de gás.

Por isso, não é à toa que Bama passou a ser conhecida como o refúgio dos milagres. Anualmente, mais de dois milhões de visitantes procuram Bama em turismo médico. A curiosidade é que na aldeia moram apenas 270 mil habitantes, dos quais, 82 são pessoas comprovadamente centenárias.

Então, para não perder o interesse de visitantes, os habitantes centenários de Bama guardam o segredo da vida longa a sete chaves, justamente para tirar proveito dos lucrativos roteiros turísticos de saúde. Bastante procurados naquele recanto chinês.

PENINHA - DICA MUSICAL

DEU NO X

A PALAVRA DO EDITOR

PRECISAMOS FALAR SOBRE BOULOS

A história não se repete, mas rima, como dizia Mark Twain. Como é cansativo esse eterno retorno dos que não foram, essa volta com nova embalagem dos velhos comunistas. A cada geração o lobo usa uma roupagem nova de ovelha para enganar os desavisados. E consegue!

Alain Besançon, em A infelicidade do século, compara o comunismo ao nazismo e conclui: “O comunismo é mais perverso que o nazismo porque ele não pede ao homem que atue conscientemente como um criminoso, mas, ao contrário, se serve do espírito de justiça e de bondade que se estendeu por toda a terra para difundir em toda a terra o mal. Cada experiência comunista é recomeçada na inocência.”

Há controvérsias se, hoje, depois de tanta desgraça causada pelo comunismo, alguém cede a essa ideologia nefasta por “empatia ao próximo”. O socialismo é a ideologia da inveja, do ressentimento, do rancor. Mas dou o benefício da dúvida: muitos são seduzidos pela extrema esquerda por confundir isso com se preocupar com os mais pobres, com as minorias.

E os comunistas sempre souberam explorar isso. Mas uma coisa se repete com regularidade lunática: os seduzidos são invariavelmente do “andar de cima”, são ricos, são “artistas”. Em Esquerda Caviar expliquei melhor o fenômeno. Lula era o queridinho dos “intelectuais” e da elite do setor público. Deu no que deu.

Não obstante, aprendemos com a história que poucos aprendem com a história. E por isso que Guilherme Boulos, um Lula reeditado, está no segundo turno para disputar o comando da capital mais importante do país. E com chances concretas! Segundo as pesquisas, a diferença dele para o primeiro colocado caiu para dez pontos percentuais apenas. Boulos teria 45% das intenções de votos válidos.

E quem faz um esforço comovente para ajuda-lo? Ora, justamente a elite, em especial aquela do jornalismo, onde o PSOL tem bem mais representatividade do que no Congresso. Nossa imprensa é incapaz de sequer chama-lo de radical, de extrema esquerda. Tentam pinta-lo como um moderado esquerdista, o que é uma piada.

E eis de onde vem a sua grana de campanha, segundo reportagem da Folha de SP:

Até agora, a candidatura de Boulos registrou R$ 5,3 milhões arrecadados para a campanha. A maior parte, R$ 3,7 milhões, vem do fundo eleitoral -dinheiro público a que os partidos têm direito em ano de eleição – e representa 70% do total que a candidatura tem para gastar.

Já no topo da arrecadação para a campanha de Boulos registrada em nome de pessoas físicas estão o cantor e compositor Caetano Veloso e a empresária Paula Lavigne, sua esposa, que doaram R$ 100 mil cada um ao candidato do PSOL.

O dinheiro arrecadado com a live feita por eles está sendo dividido entre Boulos e Manuela D’Ávila (PC do B), que concorre à Prefeitura de Porto Alegre.

“O que doamos [como pessoa física] foi o referente ao que eu e Caetano receberíamos pelo nosso trabalho na live”, diz Paula Lavigne. “A doação de quem comprou o ingresso para assistir a live é outra e aparecerá no nome de cada um que comprou como financiamento coletivo.”

Em seguida, a terceira maior doação para a campanha do PSOL é de Marília Furtado de Andrade, herdeira de Gabriel Donato de Andrade, um dos fundadores da empreiteira Andrade Gutierrez. Ela doou R$ 80 mil.

Marília é mãe de Petra Costa, a cineasta que concorreu ao Oscar de melhor documentário com “Democracia em Vertigem”, que trata do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Marília aparece no filme em imagens de acervo da cineasta. Procurada, Petra não retornou o contato da reportagem.

Qual a supresa? O comunismo sempre foi bancado por herdeiros culpados e entediados e artistas alienados e “sonháticos”. Nunca foi apoiado pelo povo, que diz representar. É verdade que os tucanos mereciam uma boa lição nas urnas, mas o custo é alto demais. O povo paulista é refém dos tucanos, pois a alternativa, em vez de te trancar em casa, é invadir sua casa!

Boulos foi num programa de “entrevistas” nesta segunda e disse: “Tentar me imputar de forma negativa, como foi feito, a pecha de radical ou extremista só expressa o momento sombrio que a gente está vivendo no país. Eu luto há 20 anos para que as pessoas tenham um teto; isso é radicalismo?”. A tática só cola com bobalhões mesmo. É o velho monopólio das virtudes, deixando de lado o debate que realmente importa: aquele sobre os meios. Ele “luta” por moradia num esquema corrupto com violência e invasões. Ou seja, trata-se de um comuna ultrarradical. Mas nossa mídia finge que não sabe de nada disso…

A capital São Paulo poderá ter como prefeito um incendiário que promove quebra-quebra em nome da revolução comunista, uma espécie de sans-cullotte tupiniquim, um jacobino que incita ódio, um defensor de ditaduras como a cubana e a venezuelana. E nossos “jornalistas” não conseguem chamar esse sujeito de radical!

COMENTÁRIO DO LEITOR

TUDO EXPLICADINHO

Comentário sobre a postagem A PESQUISA DO NOBLAT DESTA SEGUNDA-FEIRA

Francisco:

Vocês me desculpem, mas não consegui encontrar esta notícia.

Têm certeza de que não é fake news?

Se não for, peço desculpas.

Noblat teria dado publicidade na Veja e no Facebook.

* * *

Nota do Editor:

Não costumo usar essa expressão americanóide de “fake news” (argh!!!).

Prefiro “notícia falsa”.

Mas vamos lá:

Não é “fake news” (argh!!! de novo), caro leitor.

O jornalisteiro zisquerdóide banânico Ricardo Noblat postou no seu Twitter esta pesquisa.

Que ele mesmo criou.

Com certeza esperando uma estrondosa derrota do presidente Bozó, ao qual ele faz ferrenha oposição.

Os leitores votaram e o resultado da pesquisa foi este aí em cima.

O meu conterrâneo Noblat quebrou a cara, o bichinho.

Não é “notícia”.

“Notícia” que você diz não “ter conseguido encontrar” na imprensa.

Eu só fiz tirar uma foto (ou dar um “print“, pra ficar mais chic) e reproduzir uma postagem do Twitter do Noblat aqui nesta gazeta escrota.

Afinal, a quebração de cara do jornalisteiro da revista Veja foi fantástica e eu achei que merecia destaque. E dei o devido destaque.

O tiro saiu pela culatra e arrebentou com o furico do coitado.

Coisa pra gente se rir-se o dia todinho.

Pergunte você mesmo pra ele porque não colocou o Doria entre as opões.

Parece que Noblat fez uma doria danada com esta omissão…

Não sei desenhar. Só consigo mesmo digitar. E espero ter me feito entender

E, pra terminar: brigado pela presença e pela audiência.

Vocês leitores dão força e divertimento a esta gazeta escrota.

PS: Continuo aguardando seu retorno para a mensagem que mandei pros dois endereços eletrônicos que você usa pra postar comentários nesta gazeta escrota. Trata-se apenas de um checagem por medida de segurança.

A PALAVRA DO EDITOR

HIPÓCRITAS DESMASCARADOS (E AGLOMERADOS)

O governador da Califórnia é simpático, sorridente, bem apessoado, alto, magro, aparência atlética nos seus 50 e poucos anos de idade, democrata, politicamente correto, a favor do meio ambiente, das minorias, do bem e da felicidade. Na pandemia, se apresentou como um grande defensor de vidas. Sua exuberante bondade só tem um defeito: é falsa.

Gavin Newsom impôs à Califórnia um lockdown severo. Como toda autoridade que adotou políticas de restrição extrema, afirmou que esta era a forma recomendada pela ciência para salvar seres humanos da covid. No entanto, os estados americanos que trancaram mais suas populações não conseguiram números de óbitos mais baixos, como já atestado por estudo feito na UCLA – Universidade da Califórnia em Los Angeles. Mas o governador bondoso não se abalou.

Com a aproximação das festas de fim de ano, ele decidiu como será a ceia dos californianos. Limitou o número de pessoas por residência e decretou que a celebração pode ter no máximo duas horas. E que ninguém pode cantar. Talvez você tenha se distraído, então vamos recapitular: não estamos falando da União Soviética, nem do Afeganistão. Estamos falando do estado mais “progressista” da maior democracia do mundo.

Gavin Newsom é a personificação da bondade, mas não é de ferro: depois de toda essa engenharia implacável de controle sanitário e social, foi visto (e fotografado) numa alegre confraternização em ambiente fechado sem máscaras, nem distanciamento. Na sua doce aglomeração estavam presentes vários médicos e um lobista.

Não perca seu tempo dizendo que o governador fofo da Califórnia é um hipócrita. Isso já está carimbado na testa dele para sempre (se os Senhores da Verdade não derem um jeito de apagar). O que você precisa constatar é que Gavin Newsom não é um suicida. Você acha que ele se ajuntou com sua turminha desmascarada para brincar com a morte num ritual satânico?

Não, né? Pois é. Então é o seguinte: o hipócrita de Beverly Hills não vê na pandemia o risco que diz ver – e que embasa suas medidas ditatoriais, que por sua vez não são para salvar ninguém, senão o companheiro Newsom não colocaria o seu corpinho na reta, certo? Então responda:

Você acha que o governador da Califórnia deveria responder criminalmente pela gravidade dos seus atos?

Você acha que as demais autoridades, inclusive no Brasil, que submeteram os cidadãos a restrições abusivas com o pretexto de segurança sanitária também deveriam responder criminalmente por isso?

Você acha que autoridades que lacraram lojas e soldaram portas deveriam ter de explicar à Justiça a necessidade inescapável dessas medidas brutais? Ou você acha que os cidadãos arrebentados pelo fascismo sanitário devem só arcar com o prejuízo e lamber suas feridas?

Você acha que uma autoridade pode proibir hospitais públicos e privados de realizar cirurgias sem precisar demonstrar matematicamente o risco de colapso da rede por internações de covid?

Você acha que autoridades podem determinar o trancamento de populações inteiras sem demonstrar a eficácia disso para a proteção aos grupos de risco?

Você acha normal que essas mesmas autoridades passem a falar em obrigatoriedade de vacinação da população inteira sem que a taxa de letalidade da covid aponte essa necessidade?

Somos muito inocentes para suspeitar que isso tudo seja uma questão de poder e dinheiro. O ser humano não pode ser tão miserável assim. Vamos buscar as explicações. Mas não é contar história triste para imprensa amiga. Essa história tem que ser contada à Justiça. Ou à polícia – quem for mais atencioso.

O diretor regional da Organização Mundial da Saúde na Europa, Hans Kluge, declarou que o lockdown deve ser evitado. E que as escolas devem funcionar. Gavin Newsom, o rei do lockdown, disse que sua festinha californiana foi “um erro”.

Vamos ajudá-lo a entender melhor a situação. Prezado Newsom, você não cometeu um erro. Você é um erro. Da sua afetação politicamente correta à sua suposta defesa da saúde humana, nada é verdadeiro. Se a humanidade não desistiu de vez da democracia, você e seus comparsas de boa aparência vão ter que desistir do seu surto ditatorial. E pagar por isso.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA