A PALAVRA DO EDITOR

CENSURA GLOBALISTA: NÃO PODE CRITICAR A OMS NO YOUTUBE

Fiz no meu canal do YouTube uma entrevista com o médico Alessandro Loiola, que tem sido um crítico ferrenho dos exageros das autoridades nessa pandemia. O bate-papo, de mais de uma hora de duração, foi muito elogiado pelos milhares de seguidores, e vários que acompanham a live TudoConsta diariamente chegaram a considerar esta a melhor entrevista de todas.

Nada demais foi dito, ao menos não pela ótica de liberais e conservadores que não embarcaram na histeria coletiva da pandemia e que não endeusam as autoridades. Não obstante, qual não foi minha surpresa ao receber um email do YouTube avisando que o vídeo foi retirado do canal?! Sim, o YouTube resolveu apagar a conversa com mais de uma hora de extensão. E qual a justificativa? Ferimos as “regras” do canal. Como? Eis a explicação:

O YouTube não permite conteúdo que contesta explicitamente a eficácia das orientações das autoridades de saúde locais ou da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre distanciamento social e auto-isolamento que podem levar as pessoas a agir contra essa orientação.

Eu apelei, alegando que a OMS vem se equivocando muito mais do que acertando desde o começo da pandemia, e que não há embasamento científico para várias dessas medidas, como o caso do lockdown. Sem sucesso. Recebi com certa rapidez surpreendente a seguinte resposta:

Obrigado por enviar seu apelo de vídeo ao YouTube. Após uma análise mais detalhada do conteúdo, determinamos que seu vídeo viola nossas Diretrizes da comunidade e mantivemos nossa decisão original. Agradecemos a sua compreensão. Atenciosamente, equipe do YouTube.

Fico aqui pensando por quem essa equipe é composta… seriam pessoas como nossos “jornalistas”, que fazem quarentena gourmet com hashtag “fique em casa”, achando que são grandes humanistas por conta disso? Seriam eleitores do Doria?!

A coisa toda é surreal e absurda. O YouTube é uma plataforma que deveria ser neutra. Não cometendo um crime, o conteúdo deveria ser liberado. Mas existe, pelo visto, o “crime do pensamento”, e é proibido até questionar a OMS, aparentemente. Estamos diante de uma censura globalista, uma ditadura do pensamento único, uma tirania dos “especialistas” e tecnocratas ligados ao regime opressor chinês.

O “consolo” oferecido pela plataforma já expõe todo seu viés “progressista”, com linguagem calibrada para a era das “microagressões”:

Sabemos que isso pode ser decepcionante, mas é importante para nós que o YouTube seja um lugar seguro para todos. Se o conteúdo quebrar nossas regras, nós o removemos. Se você acha que cometemos um erro, você pode apelar e nós daremos outra olhada. Continue lendo para mais detalhes.

Lugar seguro para todos?! O que diabos isso quer dizer?! Que não se pode mais questionar a OMS e suas diretrizes sem respaldo científico? Que temos todos que adotar aquilo que as “autoridades” dizem e calar a boca?! É extremamente preocupante, e não é de hoje que liberais e conservadores são perseguidos pelas redes sociais.

Para quem quiser ver a entrevista, segue o vídeo do meu outro canal, criado recentemente como um backup (aproveito e recomendo que passem a segui-lo também).

Para acessar o vídeo, basta clicar aqui.

PENINHA - DICA MUSICAL

DEU NO X

A PALAVRA DO EDITOR

AMANTE CONFORMADA

Gleisi analisa o desempenho pífio do PT nas eleições municipais deste ano

“Acredito que o fundo do poço de eleição foi mesmo em 2016”.

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT, conhecida pelo codinome Amante no Departamento de Propinas da Odebrecht, ao comentar o desempenho pífio do PT nas eleições municipais, sugerindo que, se 2016 foi o fundo do poço, 2020 foi o mergulho no buraco negro.

DEU NO JORNAL

MILAGRES ACONTECEM

Militante comunista a vida inteira, o ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo saudou a eleição de 2020 como a festa da democracia.

Ele afirmou que, “se Deus quiser”, a política triunfará sobre o radicalismo.

* * *

Depois que Maconhela d’Ávila virou uma mocinha recatada, trocando o vermêio foice-martelado por roupa azul, tudo é possível.

Até mesmo um comunista falar no nome de Deus.

Vôte!

“Queridos irmãos, vamos rezar um Padre Nosso”

A PALAVRA DO EDITOR

NATAL SEM TOQUE (E EMPREGO)

O governador de São Paulo repete com incrível insistência que o presidente deveria parar de politizar a pandemia. João Doria se coloca ao lado da ciência e fala como se apenas ele estivesse preocupado com as vidas humanas, enquanto Bolsonaro só pensaria em 2022. Para um observador mais neutro, porém, a realidade parece ser justamente o contrário.

Doria anunciou medidas mais restritas ao comércio no dia seguinte às eleições, sendo que havia rechaçado tal possibilidade como “Fake News”. O discurso de isolamento e lockdown era para ganhar tempo e “achatar a curva”, mas logo se transformou numa espécie de panaceia contra o vírus, sem qualquer embasamento científico.

A Argentina está aí para mostrar a incômoda verdade sobre isso. O presidente esquerdista fez o mais longo lockdown do mundo, e o país se tornou um dos piores em morte por habitante. Mas nenhum fato parece abalar a crença dos isolacionistas radicais.

A máscara, que o governador usa até sozinho, não se mostra tão eficaz também, segundo estudos científicos, e não impediu que o próprio governador contraísse a doença. A hidroxicloroquina, por outro lado, tem estudos mais favoráveis, mas foi tratada como magia e obsessão de curandeiro, só porque Bolsonaro apostou as fichas no remédio, que tem uso preventivo há décadas sem grandes riscos.

Já a vacina chinesa, feita às pressas e sem transparência, tornou-se a grande aposta de Doria, que chegou a defender sua aplicação obrigatória no povo. Talvez a proximidade excessiva de Doria com o regime ditatorial chinês tenha afetado seu apreço pelas liberdades básicas. Mas sempre em nome da ciência, claro.

Quem está politizando a pandemia, afinal? Alguém mais cínico poderia até levantar a hipótese de que Doria deseja a piora da economia para desgastar o presidente de olho em 2022. Lojas fechadas na marra, cidadãos presos por circular nas ruas, regras e mais regras impostas sem a devida comprovação científica, e tudo isso produzindo um quadro de agravamento da situação econômica, que já conta com milhões de desempregados.

A eleição americana jogou mais lenha na fogueira conspiratória. Em que pese a suspeita de fraude, é inegável que sem a exploração da pandemia pela mídia e os democratas, responsabilizando de forma absurda o presidente Trump por cada morte, o republicano teria sido reeleito. Quanto que isso deve ter despertado de ambição maligna nos opositores de Bolsonaro no Brasil?

O Natal vem aí, mas os isolacionistas querem uma comemoração sem toque, mesmo em família. Pelo visto será um Natal sem toque e sem emprego para muita gente. Será que não foram longe demais com essa reação histérica ao covid-19?

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO X

DEU NO JORNAL

AVISO AOS PARTIDOS

Alexandre Garcia

A abstenção no segundo turno foi de quase 30%. Duas semanas antes, no primeiro turno, a abstenção fora de 23%. Na eleição presidencial de 2018, sem pandemia, havia sido de 21%. Portanto, a abstenção do medo do vírus, foi de 21 para 23%. O salto de 23 para 30% tem outra causa. Os eleitores de 57 municípios em segundo turno tiveram apenas duas opções. Quem não se interessou por nenhum dos dois ficou em casa ou votou em branco ou anulou o voto. A Justiça Eleitoral fez campanha por comparecimento, mas não adiantou.

No Rio de Janeiro, no último domingo, praias cheias e, enquanto 1 milhão 629 mil cariocas elegiam Eduardo Paes, uma multidão de 1 milhão 720 mil eleitores se recusava a votar. Somados aos que foram às urnas para votar em branco ou anular o voto, chegamos a um contingente que supera em 680 mil pessoas o número dos que elegeram o prefeito. Imagino que sejam os que não se interessaram por Paes nem por Crivella.

Em São Paulo, os que não votaram ou votaram em branco ou nulo, somaram 3 milhões 650 mil eleitores; quase meio milhão acima dos paulistanos que reelegeram Bruno Covas. Suponho que seja gente rejeitando as duas opções. Em Porto Alegre, 405 mil eleitores não votaram ou optaram pelo branco ou nulo, em vez de ter que escolher entre Sebastião Melo (370 mil votos) e Manuela d’Ávila (307 mil). Nessas três importantes capitais, 6 milhões 363 mil pessoas julgaram não valer a pena apostar o voto em nomes oferecidos pelos partidos. Não se empolgaram ou simplesmente rejeitaram os candidatos.

Duvido que os partidos tirem lições disso. Em 2022 vamos ter de novo que escolher entre os menos ruins em listas de candidatos a deputado, senador, governador e presidente. Sempre há bons candidatos, mas o horário eleitoral nos tem revelado uma maioria que não têm noções básicas de como funciona a política, de como se organiza o estado, seus poderes e níveis – e, sobretudo, não têm noção do que é ser mandatário a serviço de seus mandantes eleitores e pagadores de impostos. Fico sonhando com um vestibular aplicado pela Justiça Eleitoral para candidatos a candidato.

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO