PENINHA - DICA MUSICAL

DEU NO X

DALINHA CATUNDA - EU ACHO É POUCO!

NOS TRILHOS DA MOCIDADE

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O velho trem da saudade
Resolveu me visitar
Na bagagem a lembrança
É tanta, chega a pesar
Abro a porta do vagão
E deixo a recordação
Pelos trilhos me guiar.

Êta saudade danada
Que bateu, mas foi de mim
Menina moça levada
Batom da cor de carmim
Faceira e desaforada
Pela vida apaixonada
Como eu gostava de mim.

Nas tertúlias da cidade
Era a primeira a chegar
Pra “tirar uma fornada”
Com quem soubesse dançar
Dançava bem um brecado
Um bolero apaixonado
E sem “macaco botar.”

Short curto, minissaia
Era assim que eu me vestia
Minha mãe era moderna
E para minha alegria
Gostava de costurar
E a gente podia usar
A roupa que bem queria.

Passear de bicicleta
Era outra diversão
Cidade do interior
Ipueiras, meu sertão
Banhos de açude e de rio
Quando recordo sorrio
Fui feliz em meu rincão.

Passei por cima de tudo
Pra viver em liberdade
Desdenhei até das leis
Da nossa sociedade
Liberta da hipocrisia
E sem precisar de guia
Vivi só minha verdade.

A PALAVRA DO EDITOR

VACINA CHINESA, NÃO!

Discute-se se o Brasil deve, efetivamente, comprar milhões de doses da vacina chinesa. Sem a menor intenção de magoar a sensibilidade do governador João Doria, que tem revelado particular afeição pelos interesses chineses no Brasil, quero proclamar minha completa aversão a esse negócio. Aplica-se a ele a regra segundo a qual jamais compre mercadoria que venha empacotado por algum partido comunista.

Ao que se sabe, há duas hipóteses para a origem do coronavírus. Ou ele – em suposta teoria da conspiração, é produto de algum laboratório chinês, ou ele surgiu daqueles hábitos alimentares em que seres humanos acabam metabolizando insetos e animais silvestres com constante risco de trazer à humanidade doenças para as quais não temos imunidade.

A origem desses péssimos costumes é conhecida. Eles foram adquiridos nos tétricos episódios de fome impostos pelo Partido Comunista da China ao povo chinês. Ainda que seja motivo de pesar, é imperdoável que, sabido o alto risco que eles representam, nada tenha sido feito para extingui-los. Num mundo globalizado, não há limites para a expansão de novas pandemias. Portanto, a responsabilidade do PCC é indiscutível, como indiscutível é sua condição de soberano senhor do povo de seu país. Pode-se discutir a maior ou menor responsabilidade moral do Partido numa e noutra hipótese. Mas não se pode pôr em dúvida a responsabilidade.

As suspeitas se foram tornando mais incisivas quando a revista Exame, em matéria do dia 1 de setembro, constatou que dezenas de economias nacionais estavam acusando quedas drásticas do PIB. Entre elas, Índia, Brasil, Estados Unidos, Japão e praticamente toda a Zona do Euro. Enquanto isso acontecia no mundo das vítimas, a China, “por haver controlado rapidamente a epidemia”, logo voltou a crescer. Em abril, o jornal El País, sobre cuja posição política não pairam incertezas, publicou matéria listando reações de governos europeus, notadamente França e Reino Unido, cobrando responsabilidades do governo chinês:

“Esperamos que a China nos respeite, como ela deseja ser respeitada”, declarou na segunda-feira o ministro francês de Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian. “Nada pode voltar a ser como antes” enquanto a China não esclarecer de forma cabal tudo o que está relacionado com o vírus, observou na semana passada seu homólogo britânico, Dominic Raab.

A interessante matéria destaca, ainda, uma guerra de narrativas, com a qual, propagandisticamente, a China exibe suas remessas de material médico e de enfermagem ao Ocidente, enquanto silencia o fato de haver o Ocidente feito o mesmo quando o problema se manifestou em Wuhan. A BBC, em 28 de julho, divulgou matéria em que médico chinês afirma haver, em 12 de janeiro, informado as autoridades chinesas sobre a transmissão humana do vírus. O alerta, contudo, só foi levado ao público em 19 de janeiro.

Por isso, penso que o PCC, soberano senhor do povo chinês, repito, deveria oferecer sua vacina de graça à humanidade. E a humanidade deveria devolver a mercadoria. Alias, gostaria que o presidente da República enviasse uma dose dela para os jornalistas que o recriminam por sua atitude de resistência. Quantos realmente iriam usá-la?

Enfim, a China deveria indenizar a humanidade pelo estrago que fez, deveria usar seu aparelho tecnológico para extinguir os riscos que provenientes dos maus hábitos alimentares de alguns de seus cidadãos, ou dos ensaios empreendidos por eventuais “doutores Nirvana” de seus laboratórios. Jamais, jamais, ganhar dinheiro vendendo vacina às vítimas do vírus que veio de lá.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JULIANA PINHEIRO – RECIFE-PE

Cidadania, qualidade de vida e politica, vale a pena refletir.

Bem, no contexto atual, falar de cidadania é bem pertinente. Penso que, é a partir daí, que podemos nos envolver na construção de uma vida melhor em sociedade.

Mudar o foco, ajustar as necessidades, realinhar objetivos. Tratar desses assuntos para mim, é uma forma de exercer a cidadania sendo politicamente correto e quem sabe, parte de um processo terapêutico para se tornar uma pessoa melhor.

Isto foi só uma provocativa, tá!.

Mas, se pararmos para lembrar que estamos constantemente em relacionamento, uns com outros e com nós mesmos, por mais que se evite falar em politica, estaremos fazendo, mesmo quando em silêncio.

Entendo que, a politica partidária pode até ser o pivô das conversas, quando o cenário são as campanhas eleitorais. Neste momento observo também, que os interesses particulares emergem com muita evidência. Porém, o discurso com relação a coletivo é prioridade.

De fato, é o que na filosofia e psicologia chamamos de, o Eu e o Outro. E quem é esse outro, ou outros? Família, vizinhos, conterrâneos, amigos, inimigos, a sociedade, todos juntos e misturados, o nós.

Apesar de todo movimento coletivo, será que o jogo é puramente individual? Consideramos então que, comemos, vestimos, moramos, existimos num lugar, que faz parte de um bairro, cidade, estado, país, … enfim, somos um micro, mas parte de um todo, o macro.

Que lindo, não! Saber disso nos remete a refletir de forma ampla sobre o nosso bem estar e como este pode ressoar na vida das outras pessoas. Buscar uma melhor qualidade de vida, pode passar pela responsabilidade de cuidar de si integralmente.

Uma integração física, mental, emocional, espiritual e SOCIAL.

Para tanto, entendo ser necessário maior envolvimento, com o meio ambiente interior (nossa intimo e particular) e com o exterior (tudo que estar no entorno). Provar dessa vida ampliando os horizontes de forma pratica e objetiva, poderá ser uma experiência maravilhosa, muito rica para o crescimento e desenvolvimento da própria humanidade, no sentido mais pleno de palavra, “… porque nós embora muitos, somos um só corpo” (livro de 1 Corintios, capitulo 10, versículo 17)

Obrigada pela oportunidade de partilhar essas reflexões.

Fones: 9-9187-4786 e 9-9929-1297

A PALAVRA DO EDITOR

DISCURSO SOBRE O NADA

Alexandre Padilha é a favor da vacina, mas também pode ser contra

“O cancelamento da compra das vacinas do instituto Butantan e da estatal chinesa é um ataque ao direito à Saúde da população brasileira. Foi por isso que entramos com um processo no TCU. Bolsonaro não usará o povo como escudo político”.

Alexandre Padilha, ministro da Saúde do governo Lula, no Twitter, sem saber se ataca Jair Bolsonaro, por ser contra a compra da vacina da covid-19 que ainda não existe, ou se ataca João Doria, por ser a favor da compra da vacina da covid-19 que ainda não existe.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NACINHA – CUIABÁ-MT

Meus queridos amigos!!!

Finalmente saiu uma estátua para o Lula.

E carregando um eleitor nas costas!!!

R. Cara leitora, chamar eleitor de Lula de jumento é uma tremenda duma ofensa a essa laboriosa classe de animais.

O jumento Polodoro, mascote desta gazeta escrota, está aqui relinchando de raiva.

DEU NO JORNAL

O LOCAL CERTO PARA APRENDER A VIDA

Com as aulas proibidas há sete meses, por força de decreto governamental que adota medidas de combate à pandemia de coronavírus, um cursinho preparatório para concursos de Maceió reuniu alunos em um bar, no bairro de Jatiúca, para ministração de conteúdo.

Ao contrário das escolas, os bares estão liberados para funcionar.

O 1º Aulão Bar Presencial durou três horas e aconteceu na Casa da Picanha, atraindo dezenas de candidatos interessados em futuras vagas abertas em instituições policiais.

A atividade foi organizada pelo PHD Cursos e amplamente divulgada nas redes sociais, com fotos e vídeos.

* * *

Um excelente local pra se dar aulas.

Tudo que aprendi de importante na minha vida foi em mesas de botecos.

Sem contar a magnífica convivência humana entre os cachacistas.

Parabéns ao cursinho alagoano!!!

COMENTÁRIO DO LEITOR

MÁSCARA PRESTES A CAIR

Comentário sobre a postagem SENSACIONALISMO DA IMPRENSA FUNERÁRIA

Pablo Lopes:

Meritíssimo Mairton, (minha carteira da OAB não me permite tratá-lo de outra forma) sou legalista convicto, não poderia ser de outra forma.

Assim, não desrespeitei a lei que me obrigava a usar máscara, ou praticar alguma invenção dos iluminados de plantão, mas procurei manter minha rotina o mais normal possível.

Não sei se há no país precedentes para os absurdos criados aqui em São Paulo; coisa do Doria e do Covas.

Só funcionou nas áreas nobres, dominadas pela esquerda caviar. Na periferia, onde vive o verdadeiro povo, as coisas continuaram exatamente como sempre foram, e não consta que lá tenha havido mais casos.

Jamais concordei com restrições, considero minha liberdade valiosa demais para abrir mão dela sem um embasamento confiável e legítimo. Daí que usei e abusei dos meus direitos. Não contraí esse vírus, nem ninguém de meu convívio social contraiu.

A máscara dos calhordas está prestes a cair.

Só resta torcer para que a população não se esqueça disso e dê a resposta nas urnas

XICO COM X, BIZERRA COM I

A COR DAS PALAVRAS

Nos tempos atuais, em que tanto se discute a questão das colorações partidárias, dos matizes ideológicos, cabe a dúvida: palavras tem cor? Entendo que não. As palavras são de toda cor, são caleidoscópios de vários matizes. Juntas, formam um mosaico colorido capaz de se inserir num verso, de ser uma rima, de virar poesia, ou, como prosa, de transformar-se em uma crônica, em um conto ou até mesmo em um romance caudaloso e, por isso, multicolorido. São mutáveis as cores, ao bel olhar pessoal de cada um que as vê. Amarelo do sol das manhãs ou Azul de uma noite terna e calma, pouco importa. Só os privados de visão crítica e plenos de ignorância política atribuem cor política às palavras. Interessa-me, muito mais que a eventual cor das palavras, o valor do que escrito está. E viva o literário Arco-Íris.

Toda a obra de Xico Bizerra, Livros e Discos, pode ser adquirida através de seu site Forroboxote, link BODEGA. Entrega para todo o Brasil.