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DEU NO JORNAL

IRRESPONSÁVEL GASTANÇA PETRALHA

O Ministério da Igualdade Racial reservou, este ano, mais de R$ 10,1 milhões destinados às contas de instituições privadas, sem fins lucrativos.

Boa parte do dinheiro é fruto de emendas parlamentares.

O valor supera R$ 8 milhões anunciados pela ministra deslumbrada Anielle Franco, nesta segunda (20), para o suposto atendimento psicossocial de mães e familiares vítimas de violência.

Só em julho e agosto, a grana reservada quase alcança todos os recursos anunciados, R$ 6,3 milhões.

Cursinho pré-Enem recebeu R$ 1,2 milhão e um grupo de capoeira angolana levou R$ 329 mil para participar de um festival em BH.

Já um pedido da deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) fez a pasta separar R$ 300 mil para o projeto “multiplicando saberes ancestrais” (sic).

A gastança rola solta não só com ONGs. 

Diárias e passagens somam quase R$ 1,7 milhão.

Sem contar as decolagens da FAB com a ministra.

A deslumbrada ministreca petralha Anielle Franco

* * *

É phoda!!!

Quando a gente pensa que esses canalhas chegaram ao máximo da safadeza, eles conseguem sempre superar o limite da estupidez.

São quase 4 dezenas de ministérios no atuasl governo do Ladrão Descondenado torrando impunemente o nosso suado dinheiro.

Seguem ao pé da letra o exemplo da presid-Anta Esbanjanja: gastar, torrar, desperdiçar, esbanjar.

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

DEU NO X

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DEU NO JORNAL

O PACTO FÁUSTICO CONTRA A LIBERDADE DE IMPRENSA

Francisco Razzo

Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann está entre os petistas que insuflaram a militância para hostilizar jornalistas que revelaram escândalo das audiências da “dama do tráfico”

O PT sempre teve aquele ímpeto político para destruir a reputação de jornalistas que criticam o governo. O pior foi que, na ânsia de combater a ameaçadora ascensão da direita e restaurar o reino de amor entre os homens, a própria imprensa esqueceu-se convenientemente das tendências autoritárias dos petistas. Um claro exemplo de esquecimento seletivo e um pacto fáustico contra a liberdade de imprensa. Deu no que deu. E quem não está alinhado ao governo só pode ser inimigo mortal da democracia.

Depois da internet, ninguém pode mais se beneficiar da arte da memória curta. Não apenas o print, mas toda informação está eternizada e pode ser acessada a qualquer instante. Pincelarei apenas algumas, para que tenhamos uma ideia da disposição autoritária.

Lá em 2014, o portal de notícias G1 registrava a seguinte manchete: “Prédio da Editora Abril é alvo de ataques após reportagem da Veja”. O texto segue com a informação de que “um grupo de manifestantes atacou o prédio da Editora Abril em São Paulo, na noite de sexta-feira. O protesto aconteceu depois que a revista Veja publicou uma reportagem especial afirmando que Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva sabiam de tudo sobre o escândalo da propina na Petrobras. Na manhã de sábado, ainda era possível ver os estragos em frente ao prédio da Editora Abril, na Zona Oeste de São Paulo.” Não duvido que os ataques fossem em nome da democracia…

Em 2011, a Veja reportava: “PT ataca imprensa em fórum para ‘democratizar informação’”. O primeiro parágrafo do texto registra bem as preocupações daquela época: “Lideranças do PT participam, nesta sexta-feira, de um seminário em São Paulo, organizado para tratar da ‘democratização dos meios de comunicação’ – termo utilizado pelos petistas para mascarar uma intenção bastante clara: controlar o que é veiculado pela imprensa no país. Em discussão, está o marco regulatório para as comunicações, projeto de lei que a legenda vem pressionando o governo a aprovar, e que traz na raiz o embrião autoritário da censura”.

Poderíamos encher laudas e laudas com informações dessa natureza. Nunca será surpresa para ninguém a maneira como petistas tratam jornalistas não alinhados ideologicamente ou que simplesmente ousam questionar alguma decisão. Por que esta semana seria diferente? Para não ficar na mesmice, sinto apenas que mudou a forma como as redes sociais potencializam a destruição das reputações. Não havia o nome “cancelamento”, de fato, mas o método era o mesmo: mobilizar paixões da militância.

Vejo o recentíssimo caso da “dama do tráfico”. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi às redes para mobilizar a militância contra o Estadão e sua jornalista Andreza Matais. A ofensiva de Gleisi surge em resposta às matérias veiculadas pelo Estadão, que detalham encontros entre Luciane Barbosa Farias e altos funcionários do Ministério da Justiça nos meses de março e maio deste ano. E o que faz o Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida? Dobra a aposta e apela para o imaginário delirante: “Os próceres do fascismo à brasileira não têm compromisso com a verdade nem com o Brasil; não têm compromisso com o combate ao crime organizado; se valem de distorções para difamar, caluniar e destruir as conquistas do povo brasileiro”.

Não tenho estômago para reler todos os notórios comentários que vi circular por aí. Mas não posso deixar de mencionar um que me chamou atenção. Trata-se do famoso influenciador Garganta, aquele eloquente, persuasivo e especialista em fake news. Suas habilidades retóricas são excepcionais e usadas para manter os animais da Granja Solar sempre alinhados com o bem-estar coletivo e domesticar a democracia.

Garganta foi um dos primeiros mobilizar o ataque à jornalista do Estadão. Depois, fingiu arrependimento e escreveu uma carta de desculpas. Mas com ressalvas, sempre. Pois, alega Garganta, um ardente defensor da democracia imaginada por Major: “Ao Estadão, não deixo qualquer pedido de desculpas e reitero a pergunta: quem financia esse jornaleco da direita?” Achei que faltou um “jornaleco fascista” para o final ser mais apoteótico.

De qualquer maneira, todo esse espetáculo entre governo, imprensa e Garganta me lembrou o finalzinho de A Revolução dos Bichos, de Orwell. No fim, os porcos se tornam indistinguíveis dos opressores humanos. Jogam cartas, bebem, riem e discutem como parceiros. Na cena, escreve o narrador, “não havia dúvida agora quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco”.

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JAVIER MILEI DERROTA O PERONISMO DE ESQUERDA NA ARGENTINA

Editorial Gazeta do Povo

Após a vitória, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, cumprimentou os apoiadores reunidos para ouvir seu discurso, em Buenos Aires.

Após a vitória, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, cumprimentou os apoiadores reunidos para ouvir seu discurso, em Buenos Aires

Em um segundo turno cujo resultado acabou não sendo tão apertado quanto se imaginava, o libertário Javier Milei superou seu adversário, o peronista de esquerda Sergio Massa, por pouco mais de dez pontos porcentuais de vantagem, e será o novo presidente da Argentina a partir de meados de dezembro deste ano. O candidato governista e atual ministro da Economia acabou sendo o primeiro a reconhecer a derrota, parabenizando o vencedor, em uma demonstração de civilidade que, a julgar pelas primeiras reações deste lado da fronteira, não será repetida pelo petismo – que, aliás, jogou pesado em favor de Massa, inclusive emprestando marqueteiros que usaram uma retórica de campanha baseada no puro medo de uma vitória de Milei. Tampouco funcionou para o governista a estratégia de elevar benefícios e subsídios na reta final da campanha.

As votações expressivas que Milei acumulou desde as primárias, em agosto, levaram inúmeros comentaristas a usar termos como “raiva” e “revolta”, como se os argentinos estivessem votando com o fígado e não com cérebro. No entanto, em segundos turnos que costumam ser verdadeiros “concursos de rejeição”, rejeitar o candidato que representa o governo responsável por inflação descontrolada e pela ampliação da pobreza não deixa de ser uma escolha bastante racional. Mesmo no primeiro turno, quando havia uma candidatura competitiva na centro-direita, a de Patricia Bullrich, pode ter pesado na memória dos argentinos o período em que Mauricio Macri, ao optar por reformas graduais, não foi capaz de controlar a crise econômica e terminou seguindo as mesmas receitas do populismo de esquerda, inclusive congelando preços. Milei é uma aposta, sem dúvida alguma; mas não seria aposta menor manter no poder a esquerda acreditando que ela seria capaz de fazer algo diferente do que tem feito.

Vencer a eleição não foi um desafio simples para Milei, mas ainda assim foi apenas o primeiro e o mais fácil deles; assim que tomar posse, o libertário terá a árdua missão de tirar a Argentina de um enorme atoleiro construído ao longo de muitas décadas: Estado inchado – muito mais inchado que o brasileiro – e uma enorme parcela da população vivendo na pobreza e dependendo de auxílios estatais, o que por sua vez pressiona o orçamento. E, para realizar o choque necessário, ele certamente terá de amenizar seu plano de governo, deixando de lado promessas radicais como a dolarização da economia e a extinção do Banco Central, pois, ainda que sua coalizão tenha aumentado significativamente o número de cadeiras tanto na Câmara quanto no Senado, o novo presidente ainda dependerá do apoio da centro-direita e, provavelmente, de outros grupos políticos para conseguir maioria parlamentar.

Assim, as medidas iniciais devem seguir a linha do corte de gordura do Estado argentino. Milei já anunciou a privatização de empresas de comunicação, e manifestou a intenção de vender também a estatal petrolífera YPF. A empresa, que completou seu centenário no ano passado, já foi privatizada uma vez, em 1999, sob Carlos Menem, e reestatizada em 2012, no governo de Cristina Kirchner; no entanto, a venda não ocorreria imediatamente, pois, na avaliação de Milei, a YPF está muito deteriorada e precisa ser recuperada para se tornar um ativo mais interessante e valioso. Já o enxugamento das estruturas de Estado será bem mais difícil, pois os sindicatos argentinos são extremamente poderosos e resistirão a qualquer tentativa de redução de pessoal ou corte de custos.

Um Milei mais pragmático, com os pés no chão, que deixe de lado as plataformas impossíveis e concentre esforços em fazer o que pode ser feito com a rapidez necessária, terá muito mais chance de sucesso – ou, ao menos, de frear o processo de caos econômico – que um presidente obcecado em demonstrar que o libertarianismo funciona. Corte de gastos, privatizações, fim das amarras ao comércio exterior e avanço na liberdade econômica e na facilidade de fazer negócios são medidas já testadas e aprovadas internacionalmente, e que podem e devem ser implantadas na Argentina. Que ele aproveite o capital político conquistado com a vitória de domingo para levar adiante as reformas essenciais, mostrando que é possível, sim, escapar da prisão mental em que o populismo aprisionou o sofrido povo argentino.

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